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Suécia disponibiliza telefone para consultas existenciais com caçador da Tanzânia

O homem do grupo hadza, do norte da Tanzânia, responderá do alto de uma montanha

Caçadores do grupo hadza na Tanzânia Caçadores do grupo hadza na Tanzânia  - Foto: Reprodução/Creative Commons/Andreas Lederer

Um museu do sudoeste da Suécia disponibilizou ao público consultas por telefone com um caçador hadza da Tanzânia, que responde perguntas existenciais como a angústia pelas guerras no mundo e o medo da morte. A linha telefônica, chamada "linha existencial", foi ativada nesta quarta-feira (13), e estará ativa até o fim do ano diariamente entre as 11h e as 14h, informou à AFP Linda Karlsson, porta-voz do Museu da Cultura Mundial (Världskulturmuseet), em Gotemburgo.

Quem responderá as perguntas será Bagayo, um caçador hadza do norte da Tanzânia, que "nesse horário irá a uma montanha, onde poderá acessar a rede para entrar em contato com quem tiver perguntas existenciais", acrescentou. Para poder participar, é preciso agendar a consulta com antecedência.

"Trabalho com os hadza desde 2011. Fazem parte da minha rede de contatos, que abro para o público sueco"  disse Thea Skaanes, que concebeu a ideia e é a curadora do projeto.

Os hadza são um grupo de caçadores-coletores, formado por cerca de mil pessoas do norte da Tanzânia e são estudados por pesquisadores em antropologia, psicologia e biologia, que buscam compreender o Homo Sapiens, informou Skaanes, antropóloga da universidade de Aarhus, na Dinamarca.

As consultas por telefone sobre temas existenciais têm como público-alvo pessoas com idades entre 14 e 25 anos, uma faixa etária que costuma se fazer este tipo de perguntas, destacou Skaanes.

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