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Suécia

Suécia não ajudará a repatriar crianças detidas em campos jihadistas na Síria

Mais de 43 mil pessoas vivem no campo de Al-Hol, em ruínas e superlotado

Bandeira da SuéciaBandeira da Suécia - Foto: Reprodução/Internet

A Suécia não participará na repatriação de crianças ou adultos que estão em campos de prisioneiros jihadistas no nordeste da Síria, anunciou o seu ministro das Relações Exteriores nesta quarta-feira (13).

"O governo não tomará medidas para que os cidadãos suecos e as pessoas com vínculos com a Suécia que estão em campos ou centros de detenção no nordeste da Síria retornem à Suécia", declarou o ministro Tobias Billström em uma mensagem à AFP.

"A Suécia não tem nenhuma obrigação legal de atuar para levar estas pessoas à Suécia. Isto se aplica às mulheres, crianças e homens", acrescentou.

Mais de 43 mil pessoas vivem no campo de Al-Hol, em ruínas e superlotado, sob administração curda.

No local estão deslocados sírios, refugiados iraquianos e milhares de estrangeiros procedentes de pelo menos 45 países, incluindo famílias de jihadistas do grupo Estado Islâmico.

Segundo Billström, os suecos que ainda estão em Al-Hol tiveram "a possibilidade de abandonar [o local] e retornar à Suécia, mas negaram fazê-lo em diversas ocasiões".

De acordo com a televisão pública TV4, cinco crianças com vínculos com a Suécia permanecem nestes campos com suas mães e dez homens nas cadeias curdas.

O ministro considera que a deterioração da situação de segurança para os interesses de Estocolmo justifica a recusa nesta repatriação.

"Não podemos descartar a possibilidade de que os cidadãos suecos adultos e as pessoas com vínculos com a Suécia que continuam em campos ou centros de detenção no nordeste da Síria possam constituir uma ameaça à segurança do país se retornarem", acrescentou o ministro.

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