Polícia

Suspeito de homicídio em supermercado no Janga é preso em Ipojuca

Prisão ocorreu em uma casa de praia em Serrambi, Litoral Sul do Estado; o suspeito foi levado para o Cotel, em Abreu e Lima

Na foto: O gestor da Divisão de Homicídios Metropolitana Norte, Vitor Freitas, e Delegado da 7a DPH- Paulista, Diego JardimNa foto: O gestor da Divisão de Homicídios Metropolitana Norte, Vitor Freitas, e Delegado da 7a DPH- Paulista, Diego Jardim - Foto: Divulgação

Um homem foi preso, no último fim de semana, suspeito de praticar um homicídio no estacionamento de um supermercado no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife. O crime ocorreu no dia 21 de abril. A vítima, identificada como Antônio Carlos da Silva, foi atingida por quatro tiros. O suspeito, que estava escondido em uma casa na praia de Serrambi, em Ipojuca, foi conduzido ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, por mandado de prisão temporária. O nome do preso não foi divulgado.

A prisão foi detalhada em uma coletiva de imprensa virtual na manhã desta segunda-feira (8). De acordo com o titular da 7ª Delegacia de Homicídios de Paulista, Diego Jardim, ele foi identificado a partir de imagens das câmeras de segurança do estabelecimento. A placa da motocicleta utilizada pelo executor do crime foi registrada no nome do pai do suspeito. “Diante dessa informação, conseguimos localizar essa motocicleta, que estava em uma oficina para ser desmontada. A alegação do suspeito é de que ele tinha deixado a motocicleta no dia 15 [de abril], antes do crime. Mas nós conseguimos provar que foi depois”, conta.

Durante a investigação, testemunhas teriam sofrido ameaças para confirmar a versão, que acabou sendo refutada. Ainda segundo o delegado Diego Jardim, o inquérito continuará sendo realizado para apurar a ligação entre o possível executor e a vítima. “Conseguiremos elucidar qual foi o motivo. Diante dessas informações sigilosas, não vamos divulgar o vínculo entre eles”, afirma. “Ainda não temos o indiciamento final, mas, a princípio, até o momento, dá para extrair que foi um homicídio qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima, e fraude processual, por ele ter levado a motocicleta para ser destruída e pelas ameaças às testemunhas”.

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