Justiça

Suspeito de matar sem-teto em NY se entrega à polícia

Daniel Penny é um ex-sargento do Corpo de Fuzileiros Navais

Daniel Penny saindo da 5ª Delegacia do Departamento de Polícia de Nova York a caminho de uma acusação depois de se render às autoridades após ser acusado de homicídio culposo de segundo grau na morte por estrangulamento de Jordan Neely.Daniel Penny saindo da 5ª Delegacia do Departamento de Polícia de Nova York a caminho de uma acusação depois de se render às autoridades após ser acusado de homicídio culposo de segundo grau na morte por estrangulamento de Jordan Neely. - Foto: Timothy A. Clary/AFP

O suposto assassino do jovem negro Jordan Neely, um artista de rua imitador de Michael Jackson, de 30 anos, ocorrida em 1º de maio no metrô de Nova York, entregou-se à polícia nesta sexta-feira (12), antes de ser formalmente indiciado pela Promotoria por homicídio culposo em segundo grau.

Daniel Penny, um ex-sargento do Corpo de Fuzileiros Navais de 24 anos, entregou-se em uma delegacia de polícia do sul de Manhattan, antes de comparecer perante um juiz do Tribunal Criminal de Manhattan para ouvir as acusações feitas contra ele pela Promotoria.

Penny dominou e estrangulou Neely, que entrou no vagão do metrô gritando que estava com fome e sede e "exausto". O episódio lembrou a morte do afro-americano George Floyd em 2020, por asfixia, sob a pressão do joelho de um policial, dando origem ao movimento "Black Lives Matter".

De acordo com o IML de Nova York, Neely morreu de "compressão" do pescoço, resultando em "homicídio".

A polícia confirmou que, ao chegar ao local, os policiais "encontraram um homem de 30 anos inconsciente que foi levado para o hospital Lenox Hill Health Plex, onde foi declarado morto".

A morte deste jovem sem-teto, com problemas mentais e conhecido da polícia por dezenas de detenções, gerou inúmeros protestos na cidade, exigindo justiça para o responsável.

Em uma gravação feita pelo jornalista mexicano Juan Alberto Vázquez, vê-se uma pessoa imobilizando a vítima e outras pessoas ao seu redor, conversando com ela e verificando seu pulso.

Nova York debate como reduzir o número de pessoas com problemas de saúde mental que vivem nas ruas. Em novembro passado, o prefeito Eric Adams anunciou um plano de internação forçada para moradores de rua com graves problemas psiquiátricos, agravados pela pandemia da covid-19.

 

 

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