ATAQUE

Suspeito do ataque em Moscou tinha fotos pró-Ucrânia no celular, diz polícia russa

O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico

Suspeito de participar do ataque a uma sala de concertos que matou pelo menos 144 pessoas e feriu dezenas de outrasSuspeito de participar do ataque a uma sala de concertos que matou pelo menos 144 pessoas e feriu dezenas de outras - Foto: Tribunal Distrital de Basmanny/AFP

A polícia russa encontrou conteúdo pró-Ucrânia no celular de um dos supostos autores do ataque a uma sala de concertos de Moscou em março, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, disseram investigadores nesta sexta-feira.

A Rússia continua acusando a Ucrânia, contra a qual lançou uma ofensiva há mais de dois anos, de estar envolvida no ataque, que deixou 144 mortos. Kiev nega veementemente qualquer implicação.

Segundo o Comitê de Investigação Russo, o celular de um dos suspeitos continha "fotos de pessoas vestidas com uniforme com uma bandeira ucraniana, com casas destruídas ao fundo", além da imagem de um selo postal ucraniano "com um gesto obsceno".

Esta última foto pode ser uma imagem muito popular na Ucrânia, na qual um soldado mostra o dedo médio ao navio russo que afundou em abril de 2022 no Mar Negro.

Agora, a Comissão de Investigação apura "o envolvimento de representantes dos serviços especiais ucranianos e de organizações terroristas islâmicas internacionais na organização e financiamento do ato terrorista", indicou.

Em 22 de março, vários homens abriram fogo contra a Crocus City Hall, uma sala de concertos perto da capital russa, e depois a incendiaram.

O ataque foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

Mais de dez suspeitos foram detidos, incluindo os quatro supostos agressores, originários do Tajiquistão, uma antiga república soviética na Ásia Central onde opera o grupo EI.

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