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Contrabando

Suspeitos de contrabando são presos com mais de 10 mil pacotes de cigarro no Recife

Homens foram flagrados e presos por policiais da cavalaria da Polícia Militar

Carga apreendida pelos policiais da cavalariaCarga apreendida pelos policiais da cavalaria - Foto: Divulgação/Polícia Militar de Pernambuco

Pai e filho foram presos por contrabando pelo Regimento de Polícia Montada (RPMon) da Polícia Militar de Pernambuco, no bairro de San Martin, Zona Oeste do Recife, nesta segunda-feira (10). A cavalaria fazia rondas no bairro quando desconfiou da dupla, que estava em um veículo. Durante a abordagem, os policiais notaram uma grande quantidade de cigarros no carro. O taxista de 48 anos e o estudante de 23 admitiram a prática ilegal e informaram o local onde guardavam o restante do material. Com eles foram apreendidos mais de 10 mil pacotes de cigarro e um revólver calibre 38 com cinco munições intactas. 

De acordo com o comandante da RPMon, coronel Gleidson Carvalho, os cigarros estavam escondidos no porta malas e no interior do automóvel. "Em seguida os policiais se deslocaram até a residência do taxista em Jaboatão dos Guararapes, onde encontraram a maior do produto apreendido", disse. Ao todo foram 18 caixas, contendo em seu interior cerca de 210 mil cigarros. Também foram encontrados em uma cômoda no quarto da residência R$ 1,4 mil, que segundo o taxista seria fruto da venda de cigarros contrabandeados.

Todo o material apreendido e os homens foram encaminhados para a Central de Plantões da Capital (Ceplanc), no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife. Depois eles foram levados para a sede da Polícia Federal, no Bairro do Recife, área central da capital pernambucana, onde foram autuados por transportar e manter em depósito cigarros contrabandeados. 

Segundo o chefe de comunicação da PF, Giovani Santoro, o taxista informou que em virtude da pandemia estava com dificuldade financeira e resolveu seguir o conselho de um amigo para vender cigarros vindos do Paraguai. Ele informou ainda que comprou no Cais de Santa Rita, no Recife, e há cerca de duas semanas vinha comercializando o material. Por fim disse que vendia os cigarros em mercearias e bares e que seu filho não tem nenhum envolvimento.

O estudante confirmou esta versão e disse que desconhecia a participação do seu pai no comércio ilícito de cigarros. "Ele disse que por ser aniversário dele tinha marcado com o pai para lhe pegar em casa e também deixar sua avó no hospital para fazer radioterapia", disse Giovani. O taxista ainda foi autuado por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. Eles podem pegar de dois a cinco anos de reclusão.

"Importante salientar que quem compra cigarro contrabandeado está colaborando muito para que investimentos deixem de ser feitos em nosso Estado. Com os impostos arrecadados com esses produtos vai se investir em segurança, moradia, saúde. Além disso, esses cigarros fazem muito mal a saúde, pois podem ter substâncias que são piores do que a mercadoria que atende às normas da lei e sanitárias", alertou Santoro. 

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