Suspeitos de furtar carga de whisky avaliada em R$ 1 milhão e produtos de higiene são alvos da PCPE
Grupo furtava produtos para comércio na Região Metropolitana do Recife
Suspeitos de furtar uma carga de 10.800 garrafas de whisky, avaliada em R$ 1 milhão, do Porto de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco, e diversos produtos de higiene para comércio na Região Metropolitana do Recife são alvos da operação "Scotches".
Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, que deflagrou a ação nesta quinta-feira (3), um dos criminosos, com o uso de documento falso, se passou por um motorista autorizado e conseguiu retirar a carga de whisky do Porto de Suape.
"A empresa deu falta, já que a mercadoria não chegou ao destino. Foi quando percebeu que tinha sido vítima de um furto", afirmou o delegado Luiz Alberto Braga, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas.
O crime, registrado em agosto deste ano, passou a ser investigado pela corporação, que conseguiu recuperar parte da mercadoria e prender, inicialmente, seis pessoas.
Os produtos furtados foram escoados na RMR. Na sequência, os policiais identificaram a subtração de uma carga de pneus no Cabo de Santo Agostinho realizada pelo mesmo grupo criminoso.
"Semana retrasada, houve uma carga de produtos de limpeza subtraída com o mesmo modus operandi e, quando foi hoje, com a deflagração da operação, a gente encontrou boa parte dessa mercadoria", apontou o delegado Luiz Alberto Braga.
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Nesta quinta, com o apoio operacional da Diretoria de Operações Estratégicas da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão domiciliar na Capital pernambucana e em Jaboatão dos Guararapes.
Uma grande carga de produtos de limpeza, como fardos de papel higiênico, sabão líquido em pó, além de caixas de absorventes e pacotes de fraldas descartáveis, foi recuperada.
Parte dos materiais encontrados nesta quinta estavam sendo comercializadas no Mercado Público das Mangueiras, na Caxangá e na Iputinga. Três comerciantes em posse dos produtos foram autuadas em flagrante por receptação qualificada.
"Eles estavam na posse de cargas de um produto de crime. A gente ainda não pode imputar se eles fizeram a subtração. Isso ainda está sob investigação para a gente individualizar a conduta de cada um", afirmou o delegado.
Além dos presos em flagrante, o motorista envolvido na organização foi interrogado nesta quinta, e, segundo a PCPE, confessou a participação no crime. "Ele não foi preso porque a gente está em período eleitoral, e o juiz ainda não expediu o mandado", destacou Luiz Alberto Braga.
A polícia acredita que mais quatro pessoas estão envolvidas na organização e segue investigando os suspeitos de receptação e furto qualificado.