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Coronavírus

Tecnologia vira aliada da educação para o pós-pandemia

Segundo o CEO do Centro de Idiomas Berlitz no Brasil, Marco Silveira, a necessidade de isolamento social fez com que aulas à distância perdessem o preconceito

Aulas à distânciaAulas à distância - Foto: Reprodução/Instagram

A pandemia do novo coronavírus tem gerado profundas mudanças em todas as áreas da sociedade. O sistema educacional teve suas rotinas completamente modificadas. Instituições de ensino, estudantes, professores e pais ainda estão se adaptando à nova realidade de ensino. A mudança foi abrupta e muitas instituições não estavam preparados para essa nova realidade. Segundo o CEO do Centro de Idiomas Berlitz no Brasil, Marco Silveira, a necessidade de isolamento social forçou os alunos a adotarem aulas remotas com seus professores, o qual fez com que esse tipo de aula perdesse o preconceito em relação a sua efetividade.

“O aluno percebeu que não há nenhum prejuízo em ter uma aula via zoom e/ou Skype, mas sim ganhos, como flexibilidade, conforto de casa, não precisar de deslocamento e tempo em trânsito, além de poder contar com a aula de um professor estrangeiro”, relata Silveira. De acordo com um mapeamento realizado pela Unesco, o distanciamento social deixou mais de 1 bilhão de estudantes impedidos de frequentar escolas e instituições de ensino no mundo, no Brasil, são quase 53 milhões de alunos.

A tecnologia foi a grande aliada para minimizar os impactos negativos que o isolamento social trouxe para a educação dos alunos. Claro que muitos obstáculos precisam ser vencidos com essa nova modalidade de ensino. O primeiro deles é o desafio do acesso à tecnologia para muitos estudantes com famílias de baixa renda. Fora isso, tem ainda a questão de como gerenciar o tempo e ter disciplina para estudar dentro de casa.

“Nossa experiência com aulas neste formato remoto é muito grande. Já disponibilizamos em nossa rede esse tipo de aula há mais de 15 anos, diferente de alguns outros sistemas educacionais que tiveram que se reinventar pela necessidade da pandemia”, explica o CEO do Berlitz no Brasil.

Para muitas instituições, no entanto, a falta de estrutura em tecnologia para ensino online, capacitação dos professores e alunos para o ensino e aprendizagem com o uso de tais tecnologias ainda é um problema. Como adaptar as aulas presenciais para aulas virtuais, além de vencer a resistência ao uso dessas ferramentas para ensino por parte de uma parcela de professores e de alunos. Tudo isso tendo que levar em consideração a situação de stress do confinamento.

Sabe-se que a educação pós-pandemia terá outros formatos de planejamento. Mudanças que vão desde novos hábitos de higiene até novas regras de convivência entre os estudantes. Entre eles o uso de máscaras para professores e alunos; janelas sempre abertas para circulação de ar; dispenser de álcool em gel em todas as salas; carteiras com distância de 1,5 metros entre os alunos. Além de computadores e acesso à internet nas salas para alunos, que não puderem comparecer presencialmente, possam acompanhar as aulas.

A reabertura das instituições de ensino no pós-pandemia não será um retorno normal. São mudanças grandes dentro do convívio escolar que precisará da ajuda da família e dos professores. O Berlitz Brasil está retomando suas atividades em Brasília e se preparando para oferecer aulas presenciais com toda segurança, quando as autoridades permitirem o retorno. No momento, os alunos do centro de idiomas podem fazer as aulas online e migrar para o presencial posteriormente.

Os desafios para a educação na pós-pandemia são imensos, mas também muito promissores. Esse novo cenário abre um leque de novas possibilidades para o ensino. “As instituições de ensino terão que se adaptar a esse novo cenário educacional que será baseado no desenvolvimento de soluções tecnológicas para a educação, que deverá envolver famílias, instituições de ensino, organizações sem fins lucrativos, governos, empresas de tecnologia e startups”, conclui Marco Silveira.

Berlitz

O CEO do Berlitz Brasil, Marco Silveira, divulgou o plano de expansão do centro de idiomas no país. A empresa está ampliando as atividades de ensino em mais 3 capitais, Recife, Brasília e Florianópolis. Com uma metodologia inovadora e já consagrada no ensino de idiomas há mais de 140 anos de atuação no mundo e mais de 50 anos no Brasil, o Berlitz é considerado o maior centro de idiomas do mundo, com mais de 500 unidades e atuação em mais de 70 países.

É importante destacar que o Berlitz não adotou o ensino online apenas no período da pandemia da covid-19, a empresa já tem experiência em ensino remoto há mais de 18 anos e possui uma plataforma e ferramentas de tecnologia já consolidadas, conferindo mais flexibilidade e maximização dos resultados dos estudantes.

Serviço:

Informações e matrículas em Recife: 4003-4764 ou acesse www.berlitz.com/pt-br/unidades/recife

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