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TEDH rejeita pedido de candidato da extrema direita contra anulação da eleição presidencial

A solicitação foi feita pelo político Calin Georgescu, e sete juízes da corte com sede em Estrasburgo, no nordeste da França, rejeitaram por unanimidade o pedido

Uma mulher deposita seu voto para as eleições presidenciais em uma seção eleitoral na vila de Galbinasi, RomêniaUma mulher deposita seu voto para as eleições presidenciais em uma seção eleitoral na vila de Galbinasi, Romênia - Foto: Daniel Mihailescu / AFP

O Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) rejeitou, nesta terça-feira (21), as "medidas cautelares" solicitadas pelo político de extrema direita Calin Georgescu contra a anulação das eleições presidenciais na Romênia no final de 2024, após ele ter se classificado de forma surpreendente para o segundo turno.

O Tribunal Constitucional romeno anulou em dezembro as eleições, um fato extremamente raro na União Europeia, e as autoridades acusaram Georgescu de ter recebido apoio ilegal através da plataforma TikTok.

O candidato, que liderou o primeiro turno contra todas as previsões, recorreu à decisão no dia 16 de dezembro ao TEDH em nome do direito a eleições livres e pediu "medidas cautelares" de emergência, explicou o tribunal europeu em um comunicado.

No entanto, sete juízes da corte com sede em Estrasburgo, no nordeste da França, rejeitaram por unanimidade o pedido. O TEDH esclareceu que a negativa não constitui um pré-julgamento das eventuais decisões subsequentes sobre o mérito do caso.

Na semana passada, o governo romeno anunciou que o primeiro turno da nova eleição presidencial ocorrerá no dia 4 de maio e, caso nenhum candidato obtenha a maioria dos votos, o segundo turno será realizado duas semanas depois.

Georgescu denunciou "um golpe de Estado" e seus apoiadores saíram em massa às ruas no início de janeiro para protestar contra o que classificaram como uma eleição "roubada".

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