Sobe para sete o número de mortos em ataque a tiros em Tel Aviv
Agressores foram "neutralizados" por civis que utilizaram suas armas pessoais
O número de vítimas do ataque de terça-feira (1º) contra uma estação de transporte público em Tel Aviv aumentou para sete mortos após o falecimento de uma das pessoas feridas por dois palestinos armados, anunciaram fontes médicas.
"A pessoa ferida chegou em estado crítico (...) e depois dos esforços para salvá-la, os médicos certificaram a morte", afirmou o hospital Ichilov de Tel Aviv.
Algumas horas antes, a polícia anunciou que seis pessoas morreram e nove ficaram feridas em um atentado, cometido com arma automática e arma branca, executado por "dois terroristas".
Os agressores foram "neutralizados" por civis que utilizaram suas armas pessoais. Um deles faleceu e outro foi levado para o hospital em estado grave, segundo a polícia.
O atentado aconteceu na estação Sderot-Yerushalayim, no bairro de Jaffa, pouco antes do Irã lançar um ataque com cerca de 200 mísseis contra a região de Tel Aviv, entre outros pontos de Israel.
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Os agressores usaram "uma espingarda automática M-16, vários carregadores e uma faca" e abriram fogo contra os passageiros e depois dispararam contra os transeuntes que se na Avenida Jerusalém, informou a polícia em outro comunicado.
Um dos agressores, Mohamed Misk, 19 anos, foi morto a tiros na rua. O outro, Ahmed al Haimoni, ficou ferido e levado a um hospital em estado grave, segundo a polícia.
Segundo os primeiros elementos da investigação, os dois homens eram procedentes da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967.
Vários mortos já foram identificados pela imprensa local como israelenses: duas mulheres, Shahar Goldman (30 anos) e Inbar Segev Vigder (33 anos), e um homem de 24 anos, Revital Bornstein.
Outra vítima seria um cidadão georgiano. Também morreu uma pessoa de nacionalidade grega, informou o Ministério das Relações Exteriores daquele país.
Segundo a polícia, as forças de segurança israelenses prenderam várias pessoas em Jerusalém e Hebron durante a noite, suspeitas de terem ajudado os dois autores do ataque.