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SAÚDE

Tempo seco no Brasil: 5 dicas para amenizar os problemas de saúde com a piora da qualidade do ar

A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira a pior qualidade de ar do mundo pelo segundo dia consecutivo

Céu de São Paulo Céu de São Paulo  - Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil

A seca prolongada no Brasil, aliada a incêndios por todo o país — O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 159.411 focos de incêndio de janeiro até ontem, um aumento de 100% em relação ao mesmo período de 2023 e que deixou 60% do país sob fumaça no fim de semana — provocou uma onda de clima seco severo por todo o território brasileiro.

A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira a pior qualidade de ar do mundo pelo segundo dia consecutivo, segundo o site de monitoramento IQAir. O indicador de qualidade do ar da capital paulista ficou em 162, resultando no primeiro lugar mundial, ficando à frente de lugares como: Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e em Kinshasa, na República Democrática do Congo.

 

O tempo seco é comum no inverno e está associado ao aparecimento de problemas do sistema respiratório, como rinite e sinusite. Com a diminuição da umidade do ar, consequência do atual cenário, o corpo humano pode sofrer consequências negativas. Por isso, é importante tomar medidas para se proteger.

Os perigos do clima seco
O clima seco dificulta a respiração de quem tem problemas como bronquite e asma e pode provocar sangramentos de nariz. No caso do sol forte, a pele é a parte mais sacrificada, e por isso recomenda-se cobrir bem o corpo com roupa. Especialistas recomendam beber bastante água para manter a hidratação, bem como fazer refeições nutritivas para repor minerais perdidos no suor – sem nunca abusar da comida para não ter indisposição.

O tempo seco também é um predisposto para doenças do sistema respiratório, como rinite e sinusite, por exemplo. Quando o ar está muito seco, ele acaba desidratando a mucosa respiratória e diminui os cílios de proteção presente no nariz. Favorecendo alergias e entrada de bactérias, o que pode levar a essas doenças.

No que concerne à gravidade da pouca umidade no ar, entre 20 e 30% é considerado estado de atenção. Quando a umidade do ar se encontra entre 20 e 12% já é considerado estado de alerta. Logo, abaixo de 12% de umidade no ar considera-se estado de emergência.

Confira algumas medidas:

Bacia de água - Um umidificador de ar ajuda a tornar o ambiente menos seco e melhorar a qualidade do ar que respiramos em casa. Mas quem não tiver pode utilizar uma bacia com água e colocar no ambiente, como na sala ou no quarto. Isso pode ajudar a evitar o ressecamento da mucosa respiratória, além de aliviar desconfortos em crises alérgicas já manifestadas.

Hidratação - Especialistas recomendam beber bastante água para manter a hidratação, bem como fazer refeições nutritivas para repor minerais perdidos no suor – sem nunca abusar da comida para não ter indisposição. E não fazer exercícios físicos entre 10 e 16 horas.

Janela aberta - Ambientes fechados devem ser arejados regularmente. Isso ajuda a fazer o ar circular pelo ambiente e reduz a ação de ácaros, que são inimigos da saúde respiratória, principalmente de quem já tem predisposição de alguma alergia.

Lavar cobertores e roupas de inverno - Lavar aqueles cobertores e casacos que estavam esquecidos no armário antes do inverno também é recomendado para tirar a contaminação por fungos e mofo.

Mantenha a casa limpa - Lave tapetes e cortinas com frequências. Aspire e limpe todos os locais que possam acumular poeira.

Crianças e idosos
Crianças e idosos são os mais afetados pela baixa umidade do ar, por isso, é necessário atenção especial a esses dois grupos de pessoas. O cuidado essencial, neste caso, é incentivar a ingestão de bastante água, além de sucos naturais feitos de maneira adequada, e água de coco.

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