Ter covid ou se vacinar no começo da gestação não aumenta risco de malformação do bebê, diz estudo
Estudo foi publicado nesta quinta (18) na revista British Medical Journal.
Um bebê não corre um risco aumentado de sofrer malformação se sua mãe tiver covid-19 ou se vacinado contra a doença no começo da gestação, aponta um estudo publicado nesta quinta-feira (18) na revista British Medical Journal.
A pesquisa "não revelou um risco aumentado de malformações congênitas significativas para os bebês cujas mães se infectaram ou se vacinaram contra a covid no primeiro trimestre de gestação", concluíram os autores.
O estudo foi feito levando em conta que a infecção pelo Sars-CoV-2 é associada a um risco aumentado de complicações durante a gravidez, como um parto prematuro. Mas ainda se desconhecem as consequências em matéria de malformação do bebê.
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A pesquisa também buscou estabelecer as possíveis consequências da vacinação contra a covid, que costuma ser amplamente recomendada para as gestantes. O estudo foi feito a partir da análise de quase 350 mil bebês nascidos entre 2020 e 2022 na Dinamarca, Noruega e Suécia.
Cerca de 5% desses bebês tiveram uma malformação importante, que abrange uma gama muito ampla, desde problemas cardíacos até oculares ou genitais. Essa proporção não parece diferir significativamente em função de a mãe estar ou não infectada ou vacinada.
O primeiro trimestre da gestação é um período-chave para o desenvolvimento do feto. Os resultados do estudo "fornecem novas provas de que a vacinação contra a Covid é segura para as gestantes", concluíram os pesquisadores.