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Europa

Terremoto de 6,4 graus atinge a Croácia

O tremor provocou o desabamento de prédios na cidade de Petrinja, no centro do país

Terremoto provoca danos na CroáciaTerremoto provoca danos na Croácia - Foto: Reprodução/Twitter

Um terremoto de magnitude 6,4 graus na escala Richter atingiu a Croácia, nesta terça-feira (29). 

O sismo foi registrado às 12h19 (hora local; 8h19 em Brasília). Segundo a imprensa local, há relatos de danos materiais. O tremor provocou o desabamento de prédios na cidade de Petrinja, no centro do país. Por enquanto, não há informações sobre vítimas.

O epicentro do tremor, com 10 quilômetros de profundidade, ocorreu a 2,9 quilômetros a sul-sudeste da região de Petrinja e a 8,7 quilômetros a sudoeste de Sisak.

Segundo o Centro Sismológico Euromediterrâneo, o sismo seria de magnitude 6,2 e foi sentido com força também na capital da Croácia, Zagreb, onde moradores assustados saíram às ruas.

A mesma região sentiu um sismo de 5,2 na segunda-feira (28), que causou danos em edifícios. Os Bálcãs são uma zona de forte atividade sísmica, e esses fenômenos são frequentes.

O terremoto também foi sentido na capital, Liubliana, assim como em vários países da região, especialmente na Hungria e na Áustria, relataram testemunhas em depoimentos aos jornais. 

O tremor foi sentido em vários países vizinhos da Croácia, incluindo a Eslovênia, onde uma central nuclear foi fechada em Krsko, segundo a Agência France-Press. "Posso confirmar o fechamento preventivo" da unidade, disse a porta-voz Ida Novak Jerele à AFP. 

Segundo a agência de notícias STA, trata-se de um "procedimento normal em caso de fortes terremotos".

Construído na época iugoslava e em funcionamento desde 1983, o reator do tipo Westinghouse de Krsko, de 700 megawatts de potência, é o único da Eslovênia. O país compartilha este sítio nuclear com a Croácia.

Chegou-se a programar o encerramento de sua atividade para 2023, após 40 anos de funcionamento. Em 2015, porém, Liubliana e Zagreb decidiram prolongar sua atividade por mais 20 anos, apesar dos protestos de várias ONGs.

A central cobre em torno de 20% das necessidades elétricas da Eslovênia, e 15%, no caso da Croácia.

 

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