Testemunha-chave no julgamento da morte de Floyd tenta evitar comparecer
Morries Hall, que estava com Floyd em seu carro pouco antes de sua morte, está sob custódia e apareceu por vídeo na audiência depois de ser convocado para depor
Uma testemunha-chave no julgamento contra o policial acusado de assassinar George Floyd, tentou, nesta terça-feira (6), evitar seu comparecimento, porque de acordo com seus advogados ele poderia se incriminar por outras acusações.
Morries Hall, que estava com Floyd em seu carro pouco antes de sua morte, está sob custódia e apareceu por vídeo na audiência depois de ser convocado para depor.
"Há realmente uma lacuna muito pequena e estreita que poderia ser permissível", disse o juiz Peter Cahill depois que os advogados de Hall argumentaram que era impossível para seu cliente testemunhar sem se incriminar.
O juiz disse que decidirá mais tarde sobre o pedido de Hall para não testemunhar.
Leia também
• Chefe de polícia de Minneapolis diz que segurar Floyd pelo pescoço violou uso de força policial
• Defesa alega que ex-policial seguiu treinamento na abordagem que matou George Floyd
• Júri para julgamento de policial acusado pela morte de George Floyd é constituído
Hall é visto como uma testemunha potencialmente importante para a defesa de Chauvin, que foi filmado ajoelhado no pescoço de Floyd por mais de nove minutos.
Os promotores estão tentando provar que a morte de Floyd foi por asfixia, enquanto a defesa de Chauvin alega que foi devido a drogas ilegais no sistema da vítima.
O advogado de Chauvin, Eric Nelson, confirmou que queria perguntar a Hall se ele tinha vendido ou dado drogas para Floyd.
O advogado de Hall disse que "há uma alegação de que o Sr. Floyd ingeriu uma substância controlada enquanto a polícia o removia do carro ... Isso deixa o Sr. Hall potencialmente incriminando a si mesmo".
Chauvin, que foi demitido da polícia após o incidente, se declarou inocente das acusações de homicídio culposo.
O chefe da polícia de Minneapolis, Medaria Arradondo, testemunhou na segunda-feira que Chauvin violou as políticas de treinamento ao se ajoelhar no pescoço de Floyd depois que ele parou de resistir.