ACOLHIMENTO SOLIDÁRIO NO NATAL

TJPE arrecada donativos para ajudar crianças e adolescentes que vivem em casas de acolhida no Estado

74 instituições vão ser beneficiadas

Ação é promovida pelo TJPEAção é promovida pelo TJPE - Foto: Melissa Fernandes/Folha de Pernambuco

O acolhimento sempre é fundamental para pessoas que passam ou já vivenciaram alguma situação de vulnerabilidade social, e a continuidade desse auxílio faz com que essas pessoas que recebem os cuidados se sintam ainda mais abraçadas.

Por causa disso, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), através da Coordenadoria da Infância e Juventude, lançou o “Acolhimento Solidário no Natal”, que arrecada donativos como roupas íntimas, peças de cama, sapatos, itens de higiene, alimentos não perecíveis e brinquedos para beneficiar a 74 instituições de acolhimento no Estado, sendo 14 no Recife.

Quem se interessar em ajudar pode fazer as doações diretamente nas instituições da capital pernambucana e nos demais municípios. No caso das casas de acolhida do Recife, as doações podem ser também entregues na Coordenadoria da Infância e Juventude, situada no Centro Integrado da Criança e do Adolescente (CICA), na Rua Fernandes Vieira, 405, no bairro da Boa Vista.

O desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, que é o presidente do TJPE, destaca a importância da ação que acontece num momento tão solidário do ano que é a época natalina. Segundo ele, os sentimentos de amor, gratidão e responsabilidade social devem aflorar na sociedade.

"Todo mundo gosta de receber atenção e afeto, especialmente nesse período. As crianças que estão em unidades de acolhimento mais ainda porque estão apartadas de seus familiares e precisam desse apoio, dessa ajuda, dessa solidariedade. Então, a campanha de acolhimento solidário é para quem precisa muito desse amparo. Podem ser doados principalmente brinquedos, que as crianças gostam, mas também roupas, peças de cama, e alimentos não perecíveis. Fazendo isso, você está colocando em prática o verdadeiro espírito de Natal", destaca.

 

Para a coordenadora da Infância e Juventude, juíza Hélia Viegas, a campanha visa proporcionar conforto e carinho às crianças e aos adolescentes que já foram retirados do convívio com as famílias após passar por situações difíceis.

"Muitas vezes por sofrer violações de diversas naturezas, sejam agressões físicas ou verbais, violência sexual ou negligência nos cuidados. São crianças e adolescentes que já sofreram muitas dores na busca pelo seu desenvolvimento pleno. Participar dessa iniciativa significa para mim um pertencimento de toda a sociedade ao atuar no contexto de vulnerabilidade de meninas e meninos, que na sua grande maioria, nunca receberam um presente, muito menos no Natal, e acima de tudo é um gesto de amor e solidariedade", complementa a magistrada.

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