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Covid-19

Três centros de testagem para Covid-19 começam a funcionar nesta segunda-feira (31), no Recife

Novos pontos ficam no Compaz Eduardo Campos, na Uninassau e no antigo Colégio Walt Disney, no Ipsep.

Centro de testagem no Geraldão, na ImbiribeiraCentro de testagem no Geraldão, na Imbiribeira - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Em meio à circulação da variante Ômicron e diante do número crescente de pessoas com sintomas de infecção respiratória, que sobrecarrega a demanda de testes, três centros de testagem começam a funcionar nesta segunda-feira (31) no Recife.

Os novos pontos, que serão abertos de domingo a domingo, das 8h às 17h, ficam no Compaz Governador Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha; no campus da Uninassau, nas Graças, na Zona Norte; e na Escola Municipal Luiz Vaz de Camões (antigo Colégio Walt Disney), no Ipsep, Zona Sul. Com eles, o objetivo da Prefeitura é ampliar a capacidade de atendimento, passando dos atuais 4.800 para 6.300 exames por dia.

Os locais se somam a outros 13 centros disponíveis na Capital pernambucana, incluindo as unidades do Sesc em Casa Amarela e Santo Amaro (veja no infográfico), além dos espaços oferecidos pelo Governo do Estado: Geraldão, Parque Dona Lindu, Secretaria de Educação (Várzea), TIP, Aeroporto, Cefospe e Fusam (os dois últimos na Boa Vista).

Também está prevista para esta semana a reativação do serviço no Centro de Convenções. Para fazer o teste nos postos municipais, é preciso agendar pelo site ou aplicativo da plataforma Conecta Recife. Já os centros estaduais atendem as pessoas por horário de chegada, a partir das 8h, com entrega limitada de fichas.

Centros de testagem - Recife

Movimentação intensa
A procura por testes no Recife continua muito alta. No domingo (30), a Folha de Pernambuco passou por alguns dos maiores centros de testagem localizados na Capital pernambucana e encontrou uma movimentação intensa nos entornos dos locais. Um dos lugares mais cheios era o Geraldão, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul. A fila de carros se estendia da entrada do ginásio, na rua Cid Sampaio, até o viaduto Tancredo Neves, que atravessa a avenida Mascarenhas de Moraes.

Só ali a médica Luciana de Oliveira, 50 anos, ficou mais de duas horas na espera. Com sintomas como dores pelo corpo, indisposição, febre e tonturas, antes de ir ao Geraldão, ela ainda passou pelo Parque Dona Lindu, onde o movimento também era muito grande. "Não aguentei ficar lá porque estava no sol, em pé. E meu marido veio, me pegou e a gente está aqui", contou. 

A reportagem foi então ao parque localizado de frente para o mar de Boa Viagem e viu a fila dar voltas ao redor da Galeria Janete Costa. Às 10h, as 500 fichas tinham acabado. “Quando chegamos, já tinha muita gente”, comentou a atendente de relacionamento Maria Eduarda Beltrão, 22, que veio com o marido, Rafael, 26, depois que ambos começam a ter tosse e dores de garganta e cabeça, na quinta-feira passada.

No Centro do Recife, a fileira para entrar na antiga sede da Fundação de Saúde Amaury de Medeiros (Fusam), no bairro da Boa Vista, virava a esquina com a rua da praça Oswaldo Cruz, onde fica o teatro Valdemar de Oliveira. A secretária Viviane Menezes, 50, passou três horas esperando. “Estava até andando, mas dá umas paradas”, disse.

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