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Tribunal russo rejeita pedido de libertação de pesquisador francês

Tribunal moscovita rejeitou o recurso do funcionário de uma ONG suíça de mediação de conflitos para ser colocado em prisão domiciliar

Funcionário de uma ONG suíça de mediação de conflitos, foi detido em 6 de junho na Rússia.Funcionário de uma ONG suíça de mediação de conflitos, foi detido em 6 de junho na Rússia. - Foto: Andrey Borodulin / AFP

Um tribunal de Moscou rejeitou nesta quinta-feira (4) o pedido de libertação do pesquisador francês Laurent Vinatier, detido no mês passado e acusado de compilar informações sobre as atividades militares da Rússia.

Vinatier, 47 anos, funcionário de uma ONG suíça de mediação de conflitos, foi detido em 6 de junho na Rússia.

O tribunal moscovita rejeitou o recurso de Vinatier para ser colocado em prisão domiciliar.

"No meu trabalho, sempre quis apresentar de forma adequada os interesses da Rússia nas relações internacionais", disse por videoconferência, em uma cela.

"Eu amo a Rússia, minha esposa é russa, minha vida está ligada à Rússia", acrescentou.

Na primeira audiência, ele admitiu que não estava registrado como "agente estrangeiro", explicando que não tinha conhecimento de que uma lei russa aprovada recentemente o obrigava a adotar tal medida.

Mas o Comitê de Investigação Russo suspeita que ele compilou informações sobre atividades militares russas que "poderiam ser utilizadas contra a segurança do Estado".

Isto provoca receios de acusações mais graves do que o crime de falta de registro, que pode resultar em uma pena de cinco anos de prisão.

A detenção do francês ocorreu em um momento de grande tensão entre Paris e Moscou devido ao conflito na Ucrânia, e um dia após a detenção na região de Paris de um russo-ucraniano suspeito de planejar ações violentas na França.

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