Equador

Trinta atiradores matam nove pessoas no norte do Equador

Segundo o Ministério do Interior, o ataque ocorreu porque os pescadores "preferiram a segurança" de uma das quadrilhas organizadas

Bandeira do Equador.O ministro do Interior, Juan Zapata, detalhou que o ataque ocorreu por volta das 09h locais (11h de Brasília) em um porto de pescadores, onde havia entre 1.500 e 2 mil pessoasBandeira do Equador.O ministro do Interior, Juan Zapata, detalhou que o ataque ocorreu por volta das 09h locais (11h de Brasília) em um porto de pescadores, onde havia entre 1.500 e 2 mil pessoas - Foto: Pixabay

Nove pessoas foram mortas nesta terça-feira (11) no Equador, atacadas por cerca de 30 homens que chegaram em lanchas e automóveis a um porto de pescadores artesanais na província de Esmeraldas (norte), na fronteira com a Colômbia, informou o Ministério Público.

Foi "realizado o levantamento de sete cadáveres do Porto Pesqueiro Artesanal do cantão [Esmeraldas] e outros dois em um centro de saúde vizinho, os mesmos foram trasladados ao Centro Médico Legal", detalhou o MP em sua conta no Twitter.

O ministro do Interior, Juan Zapata, detalhou que o ataque ocorreu por volta das 09h locais (11h de Brasília) em um porto de pescadores, onde havia entre 1.500 e 2 mil pessoas.

"Trinta pessoas fortemente armadas [...] efetuaram estes disparos de forma criminosa", disse o ministro em entrevista ao canal Ecuavisa.

Segundo o Ministério do Interior, o ataque ocorreu porque os pescadores "preferiram a segurança" de uma das quadrilhas organizadas "e em represália", um grupo rival abriu fogo.

De acordo com Zapata, os atacantes chegaram ao porto em duas lanchas e um número não determinado de automóveis.

Um dos táxis nos quais circulavam foi abandonado no porto, destacou o MP em outro tuíte.

O ataque armado ocorreu em meio a um estado de exceção decretado pelo presidente Guillermo Lasso em 3 de março passado para mitigar os altos índices de violência e criminalidade na empobrecida província de Esmeraldas.

Localizado entre a Colômbia e o Peru - principais produtores de cocaína do mundo -, o Equador enfrenta um aumento do narcotráfico e das mortes violentas.

A taxa de homicídios no país quase dobrou no último ano, passando de 14 por 100 mil habitantes em 2021 para 25 em 2022.

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