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Tripulação do petroleiro grego atacado na costa do Iêmen é evacuada

Havia 25 membros da tripulação a bordo, dois russos e 23 filipinos, detalhou o Ministério da Marinha Mercante da Grécia

Os rebeldes Huthi do Iêmen disseram em 15 de julho que alvejaram dois petroleiros no Mar Vermelho com mísseis e drones depois que uma agência de segurança britânica relatou vários ataques na hidrovia problemáticaOs rebeldes Huthi do Iêmen disseram em 15 de julho que alvejaram dois petroleiros no Mar Vermelho com mísseis e drones depois que uma agência de segurança britânica relatou vários ataques na hidrovia problemática - Foto: Ansarullah Media Center / AFP

A missão da União Europeia no Mar Vermelho disse, nesta quinta-feira (22) que retirou a tripulação de um petroleiro grego atacado no dia anterior na costa do Iêmen, e alertou sobre o “risco ambiental” representado pela embarcação abandonada.

"A tripulação do 'MV Sounion' foi resgatada e está sendo encaminhada para Djibouti, o porto seguro mais perto", disse a missão Aspides, estabelecida na área para proteger a navegação comercial.

O barco foi atingido na quarta-feira, em frente ao porto de Hodeida, no oeste de Iêmen por três projéteis, causando um incêndio a bordo e afetando sua navegabilidade, de acordo com a agência de segurança marítima britânica UKMTO.

Havia 25 membros da tripulação a bordo, dois russos e 23 filipinos, detalhou o Ministério da Marinha Mercante da Grécia.

"Transportando 150 mil toneladas de petróleo bruto, o 'MV Sounion' representa um perigo para a navegação e o meio ambiente", advertiu a Aspides, pedindo a todas as partes envolvidas que tenham “cautela”.

Segundo o Centro Conjunto de Informações Marítimas (JMIC), liderado por uma coalizão naval ocidental, o fogo foi controlado e o navio-tanque abandonado. Um membro da tripulação ficou levemente ferido.

O 'MV Sounion' é propriedade da empresa Delta Tankers, que afirmou em um comunicado que implementou um plano para “mover o navio para um destino mais seguro” a fim de avaliar os danos.

O ataque não foi reivindicado, mas a área tem sido palco de ataques há meses pelos rebeldes houthis do Iêmen, que afirmam atacar navios ligados a Israel em solidariedade aos palestinos na Faixa de Gaza, palco de um conflito entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas.

"Pelo o que sabemos, se trata de um ataque feito pelos rebeldes houthis", declarou, nesta quinta-feira, o secretário filipino de Trabalhadores Migrantes Hans Leo Cacdac.

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