Logo Folha de Pernambuco
EUA

Trump adia suspensão da isenção de impostos para encomendas de baixo valor procedentes da China

Presidente americano diz que vai aguardar até que sistemas adequados sejam implementados para processar a receita tarifária de forma completa

O presidente dos EUA, Donald TrumpO presidente dos EUA, Donald Trump - Foto: Jim Watson / AFP

O presidente Donald Trump afirmou que manteria a isenção de impostos para encomendas de baixo valor vindos da China até que "sistemas adequados estejam implementados para processar e coletar a receita tarifária de forma completa e rápida", formalizando um alívio temporário para varejistas como Alibaba Groupe JD.com.

A medida foi tomada depois que o Serviço Postal dos Estados Unidos interrompeu - e depois retomou - as remessas da China e de Hong Kong no início desta semana, enquanto as autoridades tentavam entender como implementar as novas tarifas de Trump.

Como parte de uma nova tarifa de 10% sobre a China, Trump revogou a regra "de minimis", que anteriormente permitia que encomendas abaixo de US$ 800 entrassem nos Estados Unidos isentos de impostos.

A exceção possibilitou o rápido crescimento de varejistas on-line como Shein e a Temu, da PDD Holdings, que podiam enviar mercadorias de baixo custo diretamente aos consumidores dos EUA sem pagar tarifas.

Mas a ação rápida imediatamente levantou questões sobre como as tarifas seriam cobradas. De acordo com a nova ordem, os EUA manterão a exceção de minimis - como é chamada a faixa de isenção aplicada para remessas de pequeno valor - até que o secretário de Comércio notifique Trump de que um sistema para impor os impostos está em vigor.

O serviço postal disse no início desta semana que estava trabalhando para criar um mecanismo coletivo eficiente.

O número de pacotes "de minimis" chegando aos EUA disparou na última década, totalizando quase 1,4 bilhão de envios durante o ano fiscal de 2024 do governo, de acordo com a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

O número de pacotes de minimis que entram nos EUA aumentou muito na última década e totalizou quase 1,4 bilhão de remessas durante o ano fiscal de 2024 do governo, de acordo com a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

Veja também

Newsletter