Trump assina pacote que libera US$ 2,3 tri para socorrer economia dos EUA
Desde sábado (26), americanos tiveram seus benefícios de desemprego expirados, depois que Trump se recusou a assinar o pacote
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou neste domingo (27) um pacote de gastos de US$ 2,3 trilhões, restaurando o seguro-desemprego para milhões de americanos e evitando o "shutdown", fechamento parcial, do governo federal.
Trump indicou que poderia sancionar o pacote em um tuíte logo antes. "Boas notícias sobre o pacote de estímulos! Informações em breve", diz a publicação.
Desde sábado (26), americanos tiveram seus benefícios de desemprego expirados, depois que Trump se recusou a assinar o pacote.
O presidente surpreendeu republicanos e democratas quando disse, nesta semana, que estava insatisfeito com o projeto de lei, que forneceria US$ 892 bilhões em alívio pelo coronavírus, incluindo benefícios especiais de desemprego que expiraram em 26 de dezembro, e US$ 1,4 trilhão para gastos regulares do governo.
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Sem a assinatura de Trump, cerca de 14 milhões de pessoas poderiam perder esses benefícios extras, de acordo com dados do Departamento de Trabalho dos EUA e uma paralisação parcial do governo começaria na terça-feira (29).
O presidente recuou de sua ameaça de bloquear o projeto, que foi aprovado no Congresso na semana passada, depois de ter sofrido intensa pressão de legisladores de ambos os lados.
Trump, que jogou golfe no domingo e permaneceu fora da vista do público mesmo com o potencial fechamento do governo se aproximando, exigiu que o Congresso alterasse o projeto de lei para aumentar o tamanho dos cheques de estímulo para americanos em dificuldades de US$ 600 para US $ 2.000.
Os democratas concordam com os pagamentos de US$ 2.000, mas muitos republicanos se opuseram ao valor.
Segundo economistas, a ajuda financeira no projeto de lei deveria ser maior para fazer a economia andar novamente. Segundo o mercado, porém, o apoio imediato aos americanos atingidos pelo bloqueio do coronavírus ainda é necessário com urgência.
Trump deixa o cargo em 20 de janeiro depois de perder a eleição de novembro para o democrata Joe Biden.