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Internacional

Trump diz que ataque ao Congresso foi 'maior movimento' da história dos EUA

Comintê parlamentar investiga se Trump comenteu crime para reverter as eleições presidencias de 2020

Ex-presidente estadunidense Donald TrumpEx-presidente estadunidense Donald Trump - Foto: JOE RAEDLE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump classificou, nesta quinta-feira (9), a invasão do Capitólio como "o maior movimento da história de nosso país", horas antes de uma audiência no Congresso destinada a provar sua culpabilidade pelo ataque, que resultou na morte de cinco pessoas.

"O 6 de janeiro (de 2021) não foi simplesmente um protesto, representou o maior movimento da história de nosso país para fazer com que Estados Unidos voltassem a ser grande", afirmou Trump em sua própria rede social, Truth Social.

A insurreição em 6 de janeiro de centenas de apoiadores de Trump, ao fim de seu mandato, foi descrita pelos investigadores como a culminação de uma conspiração criminosa orquestrada durante meses e encabeçada pelo líder republicano para tomar o poder, após sua derrota para o democrata Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020.

"Foram eleições manipuladas e roubadas, e um país que estava a ponto de ir para o INFERNO", justificou Trump.

Uma das missões centrais do painel legislativo que investiga Trump e seu círculo íntimo era determinar como as tentativas do ex-presidente de reverter sua derrota em 2020 por meio de uma campanha de alegações falsas e denúncias de fraude eleitoral desacreditadas influenciaram a violência vista em 6 de janeiro.

O comitê bipartidário da Câmara passou um ano investigando as tentativas de Trump de pressionar autoridades estaduais e federais sobre este caso, seu silêncio registrado enquanto seus apoiadores invadiram a sede do Congresso e vários outros supostos planos ilegais para anular a vontade de milhões de eleitores.

Em declarações feitas em três postagens, Trump descreveu os sete democratas e dois republicanos do comitê como "bandidos políticos" e repetiu  que as acusações sobre sua suposta má conduta eram "farsas".

O ex-presidente também reiterou sua afirmação comprovadamente falsa, repetida por diversos republicanos, de que teria pedido o envio de 20.000 soldados da Guarda Nacional para proteger o Capitólio e que a ordem foi rejeitada pela presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, que não tem autoridade para tanto. Além disso, não há registros de tal solicitação.

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