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Trump diz que "explodiria em pedaços" o Irã se país ameaçasse candidato às eleições dos EUA

Em meados de agosto, os Estados Unidos acusaram o Irã de várias tentativas de ataques hackers contra as campanhas presidenciais

O ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano Donald TrumpO ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano Donald Trump - Foto: Logan Cyrus / AFP

Donald Trump disse, nesta quarta-feira (25), que “explodiria em pedaços” o Irã, se o país do Oriente Médio atacasse um candidato às eleições americanas, após os serviços de inteligência alertarem sobre ameaças de Teerã contra a vida do republicano.

"Se eu fosse presidente, informaria o país que ameaça, neste caso o Irã, que se fizer algo que prejudique essa pessoa, explodiríamos em pedaços suas maiores cidades e o próprio país", declarou o candidato republicano em um comício.

O ex-presidente, alvo de dois atentados recentes, afirmou na terça-feira que sua vida está diretamente ameaçada pelo Irã, um aliado do movimento islamista libanês Hezbollah.

Sua equipe de campanha afirma que os serviços de inteligência informaram sobre ameaças "concretas" de assassinato contra ele vindas do Irã.

O Irã negou essas acusações há algum tempo e as qualificou de "maliciosas".

Em meados de agosto, os Estados Unidos acusaram o Irã de várias tentativas de ataques hackers contra as campanhas presidenciais de Donald Trump e Kamala Harris, incluindo uma revelada pela equipe do candidato republicano.

De acordo com as autoridades americanas, hackers iranianos enviaram à equipe de campanha de Joe Biden documentos "roubados" do círculo do bilionário republicano. Biden foi substituído por Kamala Harris como candidato à Casa Branca nas eleições de 5 de novembro.

O porta-voz do republicano considera que essas "ameaças" ilustram o fato de que "o regime terrorista do Irã ama a fraqueza de Kamala Harris e está aterrorizado pelo poder e determinação do presidente Trump".

Em meados de julho, Trump foi ferido na orelha por um tiro durante um comício na Pensilvânia.

No dia 15 de setembro, um homem que estava armado foi detido por agentes do Serviço Secreto enquanto fugia de um campo de golfe na Flórida onde o candidato republicano jogava.

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