Trump diz ter sido indiciado em investigação sobre documentos confidenciais
"O corrupto Governo Biden informou meus advogados que fui indiciado, aparentemente devido à Farsa das Caixas", escreveu Trump em sua plataforma
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta quinta-feira (8), que foi indiciado na investigação federal sobre sua gestão de documentos confidenciais após deixar a Casa Branca.
"O corrupto Governo Biden informou meus advogados que fui indiciado, aparentemente devido à Farsa das Caixas", escreveu Trump em sua plataforma Truth Social, ao revelar a notícia de que foi acusado criminalmente pela segunda vez.
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Não houve confirmação imediata por parte do Departamento de Justiça.
Em sua publicação, Trump, que concorre novamente à presidência, disse que foi convocado a comparecer a um tribunal federal na próxima terça-feira em Miami.
"Nunca achei possível que algo assim pudesse acontecer a um ex-presidente dos Estados Unidos", escreveu.
O anúncio de Trump chega um dia depois de a imprensa americana divulgar que os promotores federais haviam informado aos advogados do magnata republicano que ele é alvo da investigação sobre o possível uso indevido de documentos sigilosos.
Ele já era o primeiro ex-presidente ou presidente dos EUA a ser formalmente acusado de um crime: em março, Trump foi indiciado no caso dos pagamentos, na véspera das eleições, pelo silêncio de uma estrela pornô que afirmou ter tido um caso com ele.
O promotor especial Jack Smith, nomeado pelo procurador-geral Merrick Garland, tem investigado um conjunto de documentos confidenciais que Trump havia armazenado em sua residência em Mar-a-Lago depois do fim de seu mandato.
O FBI levou cerca de 11.000 papéis depois de cumprir um mandado de busca em Mar-a-Lago em agosto. O republicano pode enfrentar acusações de obstrução da justiça após passar meses resistindo aos esforços para recuperar os arquivos.
Ele negou repetidas vezes qualquer irregularidade.
Além disso, Trump poderia ainda ser indiciado em outros dois casos - por seus esforços para reverter os resultados das eleições de 2020 na Geórgia e por seu papel na incitação ao ataque ao Capitólio em 2021.