Trump opõe-se a acordo que vincula segurança fronteiriça com ajuda à Ucrânia
Biden respaldou o projeto de lei no sábado, ao insistir que marcaria o início das reformas fronteiriças "mais duras" da história do país
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump expressou no sábado (27) sua oposição ao plano bipartidário sobre imigração que o presidente Joe Biden prometeu utilizar para "fechar" a fronteira com o México se a situação sair do controle.
Com a imigração no centro da agenda eleitoral nos Estados Unidos e uma revanche entre Biden e Trump que se desenha no horizonte para o pleito de novembro, o projeto está sendo negociado entre um grupo de congressistas conservadores e funcionários governamentais há dois meses.
Biden respaldou o projeto de lei no sábado, ao insistir que marcaria o início das reformas fronteiriças "mais duras" da história do país.
"(A lei) me daria, como presidente, a autoridade de emergência para fechar a fronteira até que volte a ficar sob controle", disse Biden em um discurso na Carolina do Sul.
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"Se este projeto fosse lei hoje, eu fecharia a fronteira agora mesmo e a ajustaria rapidamente", acrescentou.
Trump colocou a imigração como o principal tema de sua campanha para voltar à Casa Branca e se opõe à iniciativa, que poderia chegar ao Senado.
"Um mau acordo fronteiriço é muito pior do que não ter acordo", disse Trump em sua plataforma, Truth Social, neste sábado. É uma "catástrofe iminente", acrescentou.
Durante sua campanha em Las Vegas, Nevada, o republicano afirmou neste sábado que havia "100% de chances de ocorrer um grande atentado terrorista nos Estados Unidos" realizado por pessoas que haviam cruzado a fronteira.
Por ora, são desconhecidos os detalhes do acordo negociado entre os dois partidos.
Estas negociações são uma tentativa de salvar um pacote de ajuda à Ucrânia que o presidente solicitou ao Congresso, mas que os republicanos condicionam a um endurecimento da política migratória.
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