Restrição

Twitter suspende grupo de simpatizantes de Trump por violações à privacidade

O grupo tinha mais de 700.000 seguidores no Twitter

Conta do grupo de extrema-direita, criado por James O'Keefe, foi desativado no TwitterConta do grupo de extrema-direita, criado por James O'Keefe, foi desativado no Twitter - Foto: Reprodução/Twitter

Um grupo de ativistas conservadores, famoso pelo uso de imagens feitas de maneira secreta e por manobras publicitárias, foi suspenso permanentemente do Twitter na quinta-feira (11), depois que o grupo supostamente violou as políticas da plataforma sobre a divulgação de informações privadas.
 
O 'Project Veritas', uma ousada equipe de ativistas de direita que defende com fervor o ex-presidente americano Donald Trump, foi eliminado por "repetidas violações das políticas sobre a publicação de informações privadas", afirmou o fundador do grupo, James O'Keefe, em um tuíte. 
 
A suspensão aconteceu um dia depois de o grupo publicar um vídeo no qual seus jornalistas confrontam Guy Rosen, diretor de integridade e segurança do Facebook, na porta de sua casa.
 
O Twitter afirmou em um comunicado que o grupo foi "suspenso permanentemente por repetidas violações da política de informações privadas do Twitter", mas não especificou quais as mensagens que infringiram as normas. 
 
O grupo tinha mais de 700.000 seguidores no Twitter.
 
A conta de O'Keefe também foi suspensa da plataforma, mas retornou após alguma horas 


Project Veritas e O'Keefe ganharam fama por seus esforços provocativos destinados a expor a "corrupção" entre ativistas progressistas ou políticos liberais.
 
O grupo também divulgou afirmações infundadas sobre fraude eleitoral generalizada nos Estados Unidos, repetindo as declarações do republicano Trump após a derrota eleitoral para o democrata Joe Biden. 
 
As alegações acabaram levando ao ataque de 6 de janeiro contra o Capitólio e ao banimento de Trump do Twitter, assim como ao segundo julgamento político contra o ex-presidente, algo sem precedentes. 
 
Após os distúrbios de 6 de janeiro, o Twitter intensificou os esforços para combater a desinformação, o que provocou indignação e acusações de censura de figuras da direita americana.

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