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Guerra na Ucrânia

Ucrânia anuncia operação para reconectar central de Zaporizhzhia à rede elétrica

De acordo com a Energoatom, uma linha que fornece eletricidade produzida pela central à rede de energia ucraniana foi "reparada"

Veículos russos passando na entrada da central nuclear de ZaporizhzhiaVeículos russos passando na entrada da central nuclear de Zaporizhzhia - Foto: Andrey Borodulin / AFP

A Ucrânia anunciou nesta sexta-feira (26) que prepara uma operação para reconectar à rede elétrica a central nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pelas forças russas e desconectada na véspera.

"Estamos fazendo obras preparatórias para reconectar dois reatores da central de Zaporizhzhia à rede", afirmou a Energoatom, operadora pública das quatro centrais atômicas do país.

A usina de Zaporizhzhia é a maior da Europa.

De acordo com a Energoatom, uma linha que fornece eletricidade produzida pela central à rede de energia ucraniana foi "reparada".

A central está sendo alimentada pela rede ucraniana através de outra linha reparada, afirmou a operadora. A empresa também destacou que os equipamentos e sistemas de segurança funcionam com normalidade. 

A Ucrânia anunciou na quinta-feira (25) que a central de Zaporizhzhia havia sido "totalmente desconectada" da rede elétrica, "pela primeira vez em sua história", porque várias linhas de energia elétrica foram danificadas.

A central, que tem seis reatores com capacidade total de 6 milmegawatts, foi ocupada pelas forças russas em março, nas primeiras semanas da invasão militar da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Há várias semanas, Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre bombardeios contra a central.

A ONU pediu a criação de uma zona desmilitarizada ao redor da central para garantir sua segurança e permitir o envio de uma missão de inspeção internacional.

Na quinta-feira, a conselheira do ministério da Energia, Lana Zerkal, afirmou que na "próxima semana" uma missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), deve chegar a Zaporizhzhia.

"Embora os russos tenham aceitado que a missão viaje pelo território ucraniano, estão criando obstáculos de forma artificial para que a missão não visite esta instalação", completou.

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