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GUERRA NA UCRÂNIA

Ucrânia diz ter contra-atacado tropas russas no nordeste do país

Jornalistas ucranianos relataram que as aldeias de Borysivka, Ohirtseve, Pylna e Strilecha foram tomadas pelas tropas russas

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia  - Foto: Thomas Coex/AFP

O governo ucraniano afirmou ter contra-atacado a ofensiva russa no nordeste do país. Em comunicado na noite desse sábado, 11, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que os combates ainda continuavam nas aldeias de Strilecha e Pletenivka, bem como em Krasne, Morokhovets, Oliinykove, Lukyantsi e Hatyshche. "Nossas tropas estão realizando contra-ataques lá pelo segundo dia, protegendo o território ucraniano", afirmou.

Mais cedo, neste sábado, as forças russas disseram ter capturado cinco aldeias - Borysivka, Ohirtseve, Pylna, Strilecha e Pletenivka - como parte de um novo ataque terrestre no nordeste da Ucrânia. As autoridades ucranianas não confirmaram se os russos tomaram as aldeias, que ficam na fronteira entre a região ucraniana de Kharkiv e a Rússia. O novo ataque forçou a fuga de 1,7 mil civis.

Jornalistas ucranianos relataram que as aldeias de Borysivka, Ohirtseve, Pylna e Strilecha foram tomadas pelas tropas russas na sexta-feira. A Rússia disse que a aldeia de Pletenivka também foi tomada.

O Instituto para o Estudo da Guerra disse na sexta-feira que imagens geolocalizadas confirmam que pelo menos uma das aldeias foi tomada e classificou os recentes ganhos russos como "taticamente significativos".

Hoje, a Rússia continuou a atacar Vovchansk com ataques aéreos e foguetes enquanto a polícia e os voluntários corriam para evacuar os residentes. Jornalistas da AP que acompanharam uma equipe de evacuação descreveram ruas vazias com vários edifícios destruídos e outros em chamas.

Os jornalistas da AP testemunharam nove ataques aéreos durante as três horas em que estiveram lá. "A situação em Vovchansk e nas aldeias ao longo da fronteira (com a Rússia) é incrivelmente difícil. São realizados constantes ataques aéreos, múltiplos ataques com sistemas de foguetes e mísseis, ataques de artilharia", disse Tamaz Hambarashvili, chefe da administração militar de Vovchansk.

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