Ucrânia e Rússia realizam troca de 90 prisioneiros de guerra
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, Moscou e Kiev realizaram mais de 50 trocas de prisioneiros
Leia também
• UE impõe sanções a empresas chinesas por ofensiva russa na Ucrânia
• UE lança 14º pacote de sanções à Rússia por guerra na Ucrânia; gás natural liquefeito é alvo
Ucrânia e Rússia libertaram 90 prisioneiros de guerra cada na maior troca entre as duas partes beligerantes em quase cinco meses, informaram autoridades nesta terça-feira (25).
Moscou e Kiev realizaram mais de 50 trocas de prisioneiros desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, apesar das hostilidades em curso e das acusações mútuas de ambas as partes de tentativas de prejudicar as negociações. Os Emirados Árabes Unidos mediaram o acordo anunciado nesta terça.
"Hoje, mais 90 pessoas de nosso povo voltaram para casa de seu cativeiro na Rússia", afirmou o presidente ucraniano Volodimir Zelensky nas mídias sociais.
"Não nos esquecemos de nossas pessoas em cativeiro na Rússia. Seguimos trabalhando pela libertação de cada uma delas", acrescentou.
A Rússia, por sua vez, assinalou que 90 de seus militares "que estavam em perigo mortal no cativeiro retornaram do território controlado pelo regime de Kiev".
Os militares serão levados por via aérea a Moscou "para tratamento e reabilitação", segundo o Ministério da Defesa russo, que confirmou a liberação de 90 soldados ucranianos em troca.
A última troca entre as partes ocorreu no fim de maio, quando ambos libertaram 75 prisioneiros cada um, também com mediação dos Emirados.
Em fevereiro, os dois países libertaram 100 prisioneiros cada, a primeira troca desde que Moscou acusou Kiev de derrubar um avião que transportava soldados ucranianos capturados.