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Ucrânia investiga suposta execução de 16 prisioneiros de guerra pelo Exército russo

"Os assassinatos e a tortura de prisioneiros não são um acidente, mas uma política deliberada", assegurou procurador-geral

Uma guarda de honra ucraniana fica perto dos túmulos de soldados ucranianos mortos no cemitério de Lychakiv no "Dia Nacional dos Defensores" Uma guarda de honra ucraniana fica perto dos túmulos de soldados ucranianos mortos no cemitério de Lychakiv no "Dia Nacional dos Defensores"  - Foto: Yuriy Dyachyshyn / AFP

A Ucrânia iniciou uma investigação sobre a suposta execução de 16 prisioneiros de guerra ucranianos pelo Exército russo perto de Pokrovsk, uma cidade-chave do leste ucraniano, região que sofre com o avanço da ofensiva russa, anunciou o Ministério Público ucraniano.

"Este é o caso mais massivo conhecido de execução de prisioneiros de guerra ucranianos na linha de frente", acusou o procurador-geral ucraniano Andriy Kostin, citado no comunicado da procuradoria na noite de terça-feira (1º).

"Os assassinatos e a tortura de prisioneiros não são um acidente, mas uma política deliberada" russa, assegurou.

No total, o Ministério Público possui informações sobre "a execução em campo de batalha de pelo menos 92 militares ucranianos que se renderam", precisou à AFP.

Este número inclui as supostas execuções perto de Pokrovsk, acrescentou.

Na terça-feira, a investigação por "violação das leis e costumes de guerra" e "assassinato premeditado" foi aberta após informações compartilhadas nas redes sociais, incluindo um suposto vídeo da execução, segundo o comunicado do Ministério Público divulgado pelo Telegram.

Ambos os beligerantes se acusam mutuamente de terem matado prisioneiros de guerra desde o início, em fevereiro de 2022, da invasão russa à Ucrânia.

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