Ucrânia quer lugar "reservado" na União Europeia
Kiev apresentou sua candidatura para uma adesão à UE em 28 de fevereiro
O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, pediu nesta quinta-feira (12) que um lugar seja "reservado" para seu país dentro da União Europeia (UE), embora as negociações para uma adesão sejam longas.
"Ouvimos com frequência que a Ucrânia pertence à família europeia e é importante reservar este lugar para o país dentro da UE", declarou à emissora pública de televisão alemã ARD.
"Não falamos de uma adesão da Ucrânia à UE o mais rápido possível, mas é importante que nos reservem este lugar", insistiu Kuleba.
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Kiev apresentou sua candidatura para uma adesão à UE em 28 de fevereiro, poucos dias depois da invasão russa, mas alguns países expressam dúvidas a respeito.
O presidente francês, Emmanuel Macron, considerou na segunda-feira que seriam necessárias "décadas" para que um país como a Ucrânia possa aderir à UE, mas sugeriu que Kiev passe a integrar uma "comunidade política europeia", que poderia contar, inclusive, o Reino Unido, que saiu da UE em 2020. A ideia recebeu o apoio do chanceler alemão, Olaf Scholz.