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Guerra

Ucrânia reivindica contra-ataques que fazem russos recuar em Bakhmut

Batalha é a mais longa e violenta desde o início da invasão lançada por Moscou em fevereiro de 2022

Líder do grupo paramilitar, Yevgeny Prigozhin, os soldados do Exército regular de terem abandonado suas posições.Líder do grupo paramilitar, Yevgeny Prigozhin, os soldados do Exército regular de terem abandonado suas posições. - Foto: Sergey Ilnitsky/AFP

Um alto responsável militar ucraniano afirmou, nesta quarta-feira (10), que as forças de Kiev realizaram contra-ataques em Bakhmut, epicentro dos combates no leste da Ucrânia, forçando um recuo das tropas russas em algumas partes da cidade.

A batalha por Bakhmut, cidade devastada e atualmente controlada em 95% pelas forças russas, é a mais longa e violenta desde o início da invasão lançada por Moscou em fevereiro de 2022.

Apesar de as tropas russas, em especial os combatentes do grupo paramilitar Wagner, terem ganhado terreno de forma lenta e progressiva em Bakhmut nos últimos meses, os ucranianos resistem bravamente na parte oeste da cidade.

"Realizamos contra-ataques eficazes. Em algumas partes do front, o inimigo não conseguiu resistir à investida dos defensores ucranianos e se retirou para uma distância de até dois quilômetros", afirmou Oleksandr Syrskyi, comandante das forças terrestres do Exército ucraniano, em mensagem no Telegram.

Segundo o comandante militar, os combatentes do Grupo Wagner em Bakhmut foram substituídos em alguns lugares por unidades do Exército regular russo, que são menos preparados.

O líder do grupo paramilitar, Yevgeny Prigozhin, que está em rota de colisão com o Estado-Maior da Rússia, acusou, na terça-feira, os soldados do Exército regular de terem abandonado suas posições.

A Ucrânia, por sua vez, afirma que está preparando uma grande contraofensiva na cidade e cujos primeiros movimentos já teriam começado.

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