Sabotagem

Ucrânia reivindica sabotagem de linha ferroviária na região russa da Sibéria

O primeiro ataque aconteceu na noite de quarta-feira (29)

O primeiro ataque aconteceu na noite de quarta-feira (29)O primeiro ataque aconteceu na noite de quarta-feira (29) - Foto: Reprodução/Internet

A Ucrânia reivindicou, nesta sexta-feira (1º), a responsabilidade pelos ataques contra uma linha ferroviária russa na Sibéria, a milhares de quilômetros da frente, no mais recente incidente de sabotagem reportado em território russo.

As autoridades russas enfrentaram múltiplos ataques contra as suas infraestruturas de transporte desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022. No entanto, é a primeira vez que ocorrem tão longe do front.

O primeiro ataque aconteceu na noite de quarta-feira (29), no túnel Besolov de Severomouisk, o mais longo da Rússia, afirmou uma fonte do serviço de segurança ucraniano (SBU) à AFP.

O segundo ataque visou uma rota alternativa da ferrovia, para que o trem ferroviário fosse desviado após o primeiro ataque, garantido a fonte.

“Os navios caíram duas vezes na armadilha do SBU: outro trem de combustível explodiu na ferrovia Baikal-Amur”, quando “passava sobre uma ponte a 35 metros de altura”, acrescentou.

A SBU não comentou as afirmações e não houve ocorrência imediata da parte russa em relação ao último incidente.

O canal de Telegram Baza, próximo aos serviços de segurança russos e seguido por mais de um milhão de usuários, informou nesta sexta que uma "sabotagem" provocou explosões em dois trens "na mesma área" de Buriácia.

Nesta sexta-feira, a Rússia anunciou que detectou um cidadão com dupla nacionalidade, russa e italiana, suspeito de realizar ataques de sabotagem contra uma ferrovia e uma base aérea, sob as ordens da Ucrânia.

O pesquisador abriu uma investigação sobre o incidente de quarta-feira, segundo fontes citadas pelo jornal econômico Kommersant.

“Os serviços especiais russos devem se acostumar ao fato de que nosso povo está em todos os lugares. Mesmo na distante Buriácia”, afirmou fonte ucraniana à AFP.

A linha Baikal-Amur tem mais de 4.000 quilômetros de extensão e corre ao longo das fronteiras da China e da Mongólia.

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