UE adotará avaliações contra o Hamas na segunda-feira (21), anuncia França
Orientações são direcionadas ao movimento islâmico, no poder na Faixa de Gaza, e alguns de seus dirigentes envolvidos no ataque
A União Europeia (UE) adotará na segunda-feira (21) “um regime de avaliações” contra o movimento palestino Hamas pela sangrenta incursão em Israel em 7 de outubro, anunciou a diplomacia francesa nesta quinta-feira (18).
"É um regime de avaliações contra indivíduos e a transferência de fundos", disse à imprensa o porta-voz adjunto do Ministério Francês das Relações Exteriores, Christophe Lemoine.
As orientações são direcionadas ao movimento islâmico, no poder na Faixa de Gaza, e alguns de seus dirigentes envolvidos no ataque que deflagrou uma guerra com Israel.
Em 7 de outubro, os milicianos islâmicos mataram cerca de 1.140 pessoas, em sua maioria civis, segundo balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses. Também sequestraram cerca de 250 pessoas, das quais 132 permaneceram reféns em Gaza.
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Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou um ataque aéreo e terrestre que deixou cerca de 25 mil mortos em Gaza, também em sua maioria civil, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas em território palestino.
Na quarta-feira (17), a UE acrescentou à sua lista de “terroristas” Yahya Sinuar, líder do Hamas, considerado o artifício do ataque, o que implica o congelamento de eventuais bens no bloco e a proibição de sua entrada em qualquer um de seus 27 países-membros.
Os europeus já incluíram lista de pessoas e organizações consideradas "terroristas" dois responsáveis do braço militar do Hamas: Mohamed Deif e Marwan Issa.
O Hamas, como organização, já faz parte da lista. Além da UE, Estados Unidos, Canadá e Israel também compartilham-no como organização “terrorista”.