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União Europeia

UE aprova esboço para aliviar sanções à Síria, diz chefe da diplomacia do bloco

União Europeia mantém sanções contra a Síria desde o governo de Bashar al-Assad

Chefe da diplomacia do bloco, a estoniana Kaja KallasChefe da diplomacia do bloco, a estoniana Kaja Kallas - Foto: Nicolas Tucat / AFP

Os países da União Europeia aprovaram um "esboço" em Bruxelas, nesta segunda-feira (27), para aliviar algumas das sanções contra a Síria, anunciou a chefe da diplomacia do bloco, a estoniana Kaja Kallas.

"Os ministros das Relações Exteriores da UE acabaram de definir um esboço para aliviar as sanções da UE contra a Síria", observou a autoridade na rede X.

"Embora nosso objetivo seja agir rapidamente, o levantamento das sanções pode ser revertido se medidas equivocadas forem tomadas", alertou.

A União Europeia mantém sanções contra a Síria desde o governo de Bashar al-Assad, mas sua queda e a formação de um novo poder no país levaram o bloco europeu a aliviar algumas dessas medidas restritivas.

Horas depois, o chanceler sírio, Assad al-Shaibani, comemorou a "medida positiva" nas redes sociais.

"Esperamos que esta decisão tenha um impacto positivo em todos os aspectos do dia a dia do povo sírio e garanta um desenvolvimento duradouro", acrescentou.

No entanto, a UE espera que o novo poder na Síria, liderado pelo grupo islamista radical Hayat Tahrir al Sham (HTS), promova um governo que respeite a diversidade política e religiosa do país.

O grupo HTS, ex-braço sírio da rede Al-Qaeda, afirma que rompeu laços com o jihadismo, mas ainda é classificado como um grupo "terrorista" por vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos.

Ao chegar à reunião ministerial em Bruxelas nesta segunda-feira, o chefe da diplomacia da França, Jean-Noel Barrot, afirmou que o acordo poderia beneficiar o setor energético da Síria.

"Decidiremos suspender certas sanções que se aplicam ao setor de energia, transporte e instituições financeiras", disse ele.

No entanto, a autoridade acrescentou que o alívio dessas sanções "deve ser acompanhado por uma transição política que envolva todos os sírios".

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