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UE aprova novas sanções contra navios petroleiros usados pela Rússia para evitar sanções

Nova bateria de sanções inclui medidas restritivas às empresas chinesas por sua colaboração com as forças militares russas

Bandeiras da União EuropeiaBandeiras da União Europeia - Foto: Unsplash

Os países da União Europeia (UE) aprovaram, nesta quarta-feira (11), um novo pacote de sanções contra a Rússia, devido à guerra na Ucrânia, que inclui novas medidas contra a frota de navios petroleiros utilizada pelo governo russo para evitar sanções.

As medidas "restringem a atividade de navios adicionais de países terceiros que operam para contribuir ou apoiar ações ou políticas que respaldam as ações da Rússia contra a Ucrânia", anunciou na rede X a delegação da Hungria, que exerce a presidência semestral rotativa da UE.

Esta nova bateria de sanções inclui também medidas restritivas às empresas chinesas por sua colaboração com as forças militares russas, afirmaram fontes diplomáticas europeias.

Desde o início da invasão russa ao território ucraniano, em fevereiro de 2022, a UE já adotou 14 pacotes de sanções contra a Rússia, mas sua preocupação permanente é afetar a capacidade da Rússia de contornar as restrições.

Assim, os países da UE decidiram agir contra a chamada "frota fantasma" que ajuda a Rússia a se esquivar das sanções ao seu setor petrolífero.

A UE já havia adotado medidas contra cerca de 50 navios, com o novo pacote as sanções alcançam 75 embarcações.

Embora o tamanho da frota seja desconhecido, o governo britânico o estimou em 600 navios em julho.

A maioria destas embarcações operam em condições precárias, muitas vezes sem seguro e documentação incerta quanto à sua propriedade.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou o 15º pacote de sanções na rede X. "Saúdo o acordo sobre o nosso 15º pacote de sanções, dirigido em particular à frota fantasma da Rússia", indicou.

Os Estados Unidos e o Reino Unido já haviam adotado sanções semelhantes.

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