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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

UE convida diplomatas de Israel e de países árabes para falar sobre Oriente Médio

Estas conversas se concentrarão na situação humanitária em Gaza e na Cisjordânia, na libertação de reféns detidos

Guerra no Oriente MédioGuerra no Oriente Médio - Foto: Jack Guez/AFP

Os ministros das Relações Exteriores da UE convidaram os seus homólogos de Israel e de vários países árabes, incluindo a Autoridade Palestina, na próxima segunda-feira (22) para conversas "informais" sobre a situação no Oriente Médio, informou o Conselho Europeu nesta sexta-feira (19).

De acordo com a agenda, os ministros europeus terão "conversas informais"  com o chefe da diplomacia israelense, Israel Katz, e os seus homólogos Faisal Bin Farhan Al Saud (Arábia Saudita), Ayman Safadi (Jordânia) e Sameh Shoukry (Egito).

O secretário-geral da Liga Árabe, o egípcio Ahmed Aboul Gheit, e o chefe da diplomacia da Autoridade Palestina, Riad al Maliki, também foram convidados a participar dessas negociações.

Estas conversas se concentrarão na situação humanitária em Gaza e na Cisjordânia, na libertação de reféns detidos pelo grupo islamista Hamas e no risco de expansão do conflito a toda a região.

"Os ministros também refletirão sobre (...) um possível plano de paz e uma conferência de paz, assim como a necessidade de medidas concretas para relançar a solução de dois Estados", observou o Conselho Europeu.

No entanto, o tema central da agenda da reunião de ministros europeus será a situação na Ucrânia, e o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, se juntará a esta discussão por videoconferência.

Os diplomatas europeus pretendem abordar os compromissos de segurança e o apoio militar à Ucrânia, o uso de bens russos congelados na UE e a "fórmula ucraniana" para um eventual entendimento de paz com a Rússia.

Em uma cúpula realizada em dezembro, a UE anunciou a sua decisão de abrir negociações formais para a adesão da Ucrânia ao bloco, mas não alcançou o consenso necessário para autorizar um plano de ajuda financeira a Kiev no valor de 50 bilhões de euros (cerca de 54 bilhões de dólares ou 266 bilhões de reais na cotação atual).

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