UE propõe tarifas para novos produtos agrícolas
Novas taxas se resumiram ao que a União Europeia impôs no ano passado sobre cereais, oleaginosas e compromissos russos.
A Comissão Europeia, o braço executivo do bloco comunitário, emitiu nesta terça-feira (28) importações de tarifas sobre novos produtos agrícolas e fertilizantes russos para "debilitar" uma fonte de receita que permite a Moscou financiar sua guerra contra a Ucrânia.
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As novas taxas se resumiram ao que a União Europeia impôs no ano passado -- na primavera boreal -- sobre cereais, oleaginosas e compromissos russos.
"Estas tarifas estão cuidadosamente calculadas", ressaltou o comissário europeu de Comércio, Maros Sefcovic.
“Nosso objetivo é debilitar ainda mais a economia de guerra da Rússia, enquanto reduzimos as dependências da UE”, explicou em comunicado.
A Comissão Europeia detalhou que as medidas não afetariam o trânsito através da UE de produtos agrícolas com destino a países terceiros, na África ou no Oriente Médio por exemplo, para "preservar a segurança alimentar mundial".
O órgão executivo europeu não especifica quais produtos agrícolas ou fertilizantes serão afetados por essas tarifas.
Mas garantiste que, uma vez que a medida seja adoptada pelo Conselho Europeu, "todas as importações agrícolas provenientes da Rússia estão sujeitas às tarifas da UE".
Os produtos agrícolas da Bielorrússia, aliados de Moscou, também serão afetados.
Os 27 Estados-membros da UE já tinham acordado em maio aumentar fortemente as tarifas de importação de produtos agrícolas da Rússia.
A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.