UE sanciona pessoas e empresas acusadas de financiar o Hamas e a Jihad Islâmica
Uma das sanções se destinou ao chefe das "atividades de investimento estrangeiro" do Hamas
A Comissão Europeia, braço Executivo da UE, incluiu nesta sexta-feira (28) na sua lista de sanções seis indivíduos e três empresas acusados de financiar o movimento palestino Hamas e a Jihad Islâmica, segundo um comunicado.
As empresas sancionadas são controladas por capital sudanês, informou a Comissão, e são consideradas "empresas de fachada destinadas a facilitar os fluxos financeiros". Quaisquer ativos que estas empresas possam ter na UE serão congelados.
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Também foram sancionados o chefe das "atividades de investimento estrangeiro" do Hamas, um operador que permitia transferências do Irã, e um líder responsável de uma Associação de Instituições de Caridade, que canalizava dinheiro.
A UE também sancionou Ali Morshed Shirazi, um alto funcionário da Guarda Revolucionária do Irã, que supervisiona os vínculos da República Islâmica com grupos palestinos no Líbano.
Também incluído na lista de sanções estava Maher Rebhi Obeid, um líder do Hamas acusado de “dirigir operações terroristas” na Cisjordânia.