Logo Folha de Pernambuco
CATOLICISMO

Última Bênção de São Félix de 2023 reúne centenas de fiéis na Basílica da Penha, no Recife

Celebrações acontecem a cada 15 minutos no templo

Bênção foi ministrada nesta sexta-feira (29)Bênção foi ministrada nesta sexta-feira (29) - Foto: Júnior Soares/Folha de Pernambuco

Leia também

• Uvas: seu papel na religião mundial e na economia de Pernambuco

• 'Céu' e 'Inferno', na religião, são relativamente recentes

• Religião, política e fake news diminuem crença em vacinas

A Bênção de São Félix é tradicional na fé católica. O costume é baseado no frei capuchinho São Félix de Cantalice, que agradecia a Deus por todas as coisas. Sob essa fé, os fiéis se reúnem na Basílica da Penha, bairro de São José, no Centro do Recife, para manifestar gratidão ao Santíssimo e receber a proteção para o novo ano. Nesta sexta-feira (29), acontece a última celebração de 2023.

A bênção consiste numa missa e, após os louvores e rezas, o público vai à frente do altar, onde os frades capuchinhos ungem as mãos das pessoas com o santo óleo e elas levam a unção ao alto da cabeça, representando proteção para todo o corpo.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A post shared by Folha de Pernambuco (@folhape)

As bênção são concedidas a cada 15 minutos - começou às 6h e vai até as 17h.

A produtora cultural Edvane Bactista, de 55 anos, mantém a tradição familiar de receber a benção há 19 anos.

Edvane Bactista é produtora culturalEdvane Bactista é produtora cultural | Foto: Júnior Soares/Folha de Pernambuco

"Vim agradecer e reafirmar meu compromisso, como cidadã e ser humano, da importância da religiosidade. Eu vim durante uma gravidez para que a criança fosse abençoada ao nascer, e assim foi. Eu vim pedir pela paz no mundo, para que a gente entenda a potência divina que é o fato de estarmos vivos e podermos pensar nos outros. A fé existe e tem que ser renovada, cultuada e comemorada", acredita ela.

O engenheiro Agnaldo Costa, de 59 anos, também acredita na força da fé. Ele, que compareceu à bênção pela primeira vez, diz que essa prática é um legado do que Cristo pregou durante sua passagem no mundo.

Agnaldo Costa é engenheiroAgnaldo Costa é engenheiro | Foto: Júnior Soares/Folha de Pernambuco

"A fé não se explica, se sente. Não é só uma questão de acreditar. Ela movimenta as partes religiosa e psicológica do ser humano e dá motivação, força e resiliência para continuarmos vivendo. É por esses motivos que eu vim aqui hoje", destaca.

Veja também

Newsletter