Unesco e Netflix se unem para buscar cineastas africanos do futuro
Os seis vencedores do concurso receberão US$ 25.000 a título pessoal
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Netflix, gigante do "streaming", lançaram nesta quinta-feira (14) um concurso de curtas-metragens sobre contos populares que busca descobrir "novos talentos" entre jovens diretores da África subsaariana, com o objetivo de financiar seus projetos e transmiti-los na rede americana.
"A ideia da iniciativa é encontrar grandes talentos, grandes histórias populares que são parte importante da nossa história e herança na África", explicou o diretor de conteúdo original e aquisições da Netflix na África, o nigeriano Ben Amadasun.
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Os seis vencedores do concurso receberão US$ 25.000 a título pessoal, além de treinamento com profissionais da indústria. Também terão um orçamento de US$ 75 mil para criar, filmar e produzir seus curtas-metragens.
Os trabalhos serão transmitidos pela Netflix em 2022, disse a Unesco, a agência cultural da ONU, em um comunicado divulgado nesta quinta.
Os participantes do concurso devem ter entre 18 e 35 anos, viver e serem originários de um país da África subsaariana e ter pelo menos dois anos de experiência profissional na indústria audiovisual.