Usar o celular 2 horas por dia traz impacto positivo na saúde mental dos adolescentes, diz estudo
Pesquisa realizada pela Universidade Hanyang, na Coreia, mostra que há risco de ter depressão, problemas de sono e estresse
Estudo realizado por pesquisadores da Universidade Hanyang, na Coreia, mostra que adolescentes de 13 a 18 anos que usam celulares por apenas duas horas por dia te risco menor de sofrer com problemas de saúde mental, como: depressão, problemas de sono, estresse, pensamentos suicidas e dependência de álcool.
Porém, aqueles que tiveram o uso do aparelho por mais de 4 horas foram associadas a um risco maior de até 22% desses problemas de saúde.
Embora uma grande parte das pesquisas tenha mostrado que o tempo excessivo de tela pode ser prejudicial ao bem-estar, os pesquisadores dizem que suas descobertas mostram que pequenas quantidades podem ser “benéficas” para fins sociais, o que pode ajudar a combater a solidão e o isolamento. Entretanto, o uso excessivo pode ser um sinal de infelicidade em outras áreas da vida.
Segundo os resultados, os adolescentes que usavam o telefone menos de duas horas por dia tinham 30% menos probabilidade de ficarem estressados e 27% menos probabilidade de dormir mal. Eles também tinham 38% menos probabilidade de ficarem deprimidos, 43% menos chance de serem suicidas e tinham 47% menos viabilidade de abusarem do álcool.
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“Uma a duas horas de uso protegeu contra tentativas de suicídio. Pelos nossos resultados, usar smartphones por menos de duas horas por dia parece até benéfico para os resultados de saúde mental em comparação com o não uso, mas há efeitos adversos após quatro horas de uso do smartphone”, dizem os pesquisadores.
Entretanto, naqueles que usavam o aparelho mais de 4 horas por dia tinham maior probabilidade de ser obesas e ter problemas de saúde mental. Segundo os pesquisadores, isso pode ocorrer porque eles passam mais tempo ao telefone em vez de se exercitarem.
O aumento do uso das redes sociais também está ligado à infelicidade, à medida que as pessoas comparam a si mesmas e às suas vidas com as de outras pessoas online. Eles também tinham maior chance de ficarem estressados, deprimidos, dormirem mal e cometerem suicídio.