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EUA

Uzbeque é condenado à prisão perpétua por atentado terrorista em Nova York

O homem de 35 anos causou a morte por atropelamento de oito pessoas em uam ciclovia de Nova York

Apesar de o Departamento de Justiça ter pedido pena de morte para Sayfullo Saipov, que afirmou pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI), o júri não chegou a uma decisão unânime a respeito quando o crime aconteceu em 2017Apesar de o Departamento de Justiça ter pedido pena de morte para Sayfullo Saipov, que afirmou pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI), o júri não chegou a uma decisão unânime a respeito quando o crime aconteceu em 2017 - Foto: Pixabay

Um homem de 35 anos do Uzbequistão foi condenado, nesta segunda-feira (13), à prisão perpétua por atropelar e causar a morte de oito pessoas em uma ciclovia de Nova York, durante um atentado terrorista em 2017.

Apesar de o Departamento de Justiça ter pedido pena de morte para Sayfullo Saipov, que afirmou pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI), o júri não chegou a uma decisão unânime a respeito, indicou a promotoria à AFP.

O acusado foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, a única alternativa que restava ao júri.

Em todo o caso, se fosse condenado à pena capital, a execução não seria aplicada imediatamente, já que o Departamento de Justiça americano ordenou em 2021 uma moratória sobre as execuções em âmbito federal.

Em 31 de outubro de 2017, durante os festejos de Halloween, Saipov atropelou com sua caminhonete pedestres e ciclistas que estavam em uma ciclovia às margens do rio Hudson em Manhattan. O ataque deixou oito mortos, entre eles cinco argentinos que visitavam Nova York e um belga, além de muitos feridos, o atentado mais letal na cidade desde 11 de setembro de 2001.

O homem, que vivia nos Estados Unidos desde 2010, reivindicou a autoria do ataque em nome do Estado Islâmico. Em 26 de janeiro, foi declarado culpado de diversas acusações de homicídio qualificado e de "apoio a um grupo terrorista" pelo júri de uma corte federal em Manhattan.

Desde 13 de fevereiro, esse mesmo júri de 12 pessoas se reuniu para um segundo processo, no qual foi definida a pena.

Durante as audiências, pessoas próximas das vítimas do atentado fizeram depoimentos emocionados na corte.

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