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Vacina contra covid

Vacina bivalente contra a Covid começa a ser aplicada em fevereiro; saiba quem poderá ser imunizado

O imunizante oferece proteção contra o vírus e as subvariantes ômicron. Entenda como funciona a vacina bivalente

Vacina da Pfizer contra a Covid-19Vacina da Pfizer contra a Covid-19 - Foto: Joseph Prezioso/AFP

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (26) que a imunização contra Covid-19 com a dose bivalente da Pfizer será iniciada em 27 de fevereiro em grupos prioritários. O imunizante oferece proteção contra o vírus e as subvariantes ômicron.

Na primeira parte do cronograma, o foco são as pessoas mais expostas que foram vacinadas com, ao menos, duas doses da dose monovalente. Primeiro, as pessoas com 70 anos ou mais, grupos vivendo em instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Depois, a faixa etária de 60 a 69 anos. E por fim, gestantes e puérperas e profissionais da saúde.

A campanha também irá intensificar a cobertura vacinal com a imunização monovalente em pessoas acima de 12 anos. A recomendação da pasta é uma dose de reforço para os brasileiros de até 40 anos e duas para os que ultrapassam a idade.

Para crianças acima de 6 meses, o governo federal garantiu a compra de 50 milhões de doses da Pfizer pediátrica, sendo que 7,7 milhões de unidades foram distribuídas às secretarias municipais na última semana. O ministério também antecipou a compra de 2,6 milhões de doses da CoronaVac para o público.

– Estou muito confiante nessa campanha de vacinação, mas sei que ela é muito complexa. Vamos trabalhar para reduzir os gargalos todos. A resposta não será única. Alguns municípios avançaram bem, outros, não. Vamos avançar nesse diagnóstico – afirmou a ministra Nísia Trindade em reunião nesta manhã.

Trindade informou que a pasta busca aprimorar a cobertura vacinal com o reforço de uma campanha de informação, iniciada também no próximo mês.

Como funciona a vacina bivalente
As vacinas bivalentes começaram a chegar no país em dezembro de 2022, e recebem esse nome por incluírem duas partes do coronavírus em sua formulação – uma da cepa ancestral do Sars-CoV-2, descoberta ainda em 2019, e outra da variante Ômicron, predominante no mundo desde o início de 2022.

Há duas versões dos imunizantes disponíveis, e adquiridas pelo Ministério da Saúde, uma cuja parte da ômicron é referente à linhagem BA.1, primeira da variante, e outra referente às BA.4 e BA.5, que eram maioria no Brasil desde junho de 2022 até a chegada da BQ e suas ramificações no fim do ano.

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