Vai passar as férias na piscina? Veja 6 dicas para reduzir o risco de doenças
A água contaminada pode causar problemas de saúde, como diarreia, irritações na pele, entre outros
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Piscinas e outros espaços recreativos aquáticos são opções populares para aproveitar as férias. No entanto, é fundamental conhecer os riscos associados às doenças transmitidas pela água e adotar medidas para preveni-las.
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Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a água contaminada com micróbios pode causar problemas de saúde, como diarreia, irritações na pele, infecções respiratórias, dor de ouvido, congestão e irritação nos olhos.
Como as doenças são transmitidas em ambientes aquáticos?
As doenças transmitidas pela água são contraídas principalmente ao ingerir, entrar em contato ou inalar água contaminada. A diarreia é a condição mais comum e geralmente ocorre quando uma pessoa doente entra na água, pois o corpo humano pode carregar pequenas quantidades de matéria fecal.
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Essa matéria, ao se misturar com a água, pode espalhar micróbios como o Cryptosporidium, um patógeno resistente a alguns desinfetantes químicos.
Além da diarreia, outras doenças, como infecções na pele, nos olhos ou nos ouvidos, podem surgir devido à presença de microorganismos na água. Esses problemas tendem a se agravar quando os níveis de cloro ou bromo, usados para desinfectar, não estão adequados.
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Alguns grupos de pessoas estão mais suscetíveis a essas condições. Crianças pequenas, gestantes e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como pacientes com HIV, pessoas em tratamento contra o câncer ou receptores de transplantes, devem ter cuidado especial. Nesses casos, infecções causadas pelo Cryptosporidium podem ter consequências graves.
Recomendações para aproveitar a água com segurança
Para garantir o uso seguro de piscinas e reduzir o risco de doenças, recomenda-se:
Evitar entrar na água em caso de diarreia: Aguarde pelo menos duas semanas após o desaparecimento dos sintomas.
Tomar uma ducha antes de nadar: Ajuda a remover sujeira e micróbios presentes na pele.
Não engolir água da piscina: Tente minimizar a ingestão, especialmente para crianças.
Usar fraldas apropriadas para água em crianças pequenas e trocá-las em áreas designadas, longe da piscina.
Verificar os níveis químicos da água: Certifique-se de que os níveis de cloro ou bromo e o pH estejam adequados para uma desinfecção eficaz.
Outras medidas importantes
• Pessoas imunocomprometidas devem consultar um médico antes de visitar locais aquáticos, para orientações sobre proteção adequada.
• Lave as mãos após nadar, especialmente antes de comer ou tocar os olhos.
Seguindo essas recomendações, é possível minimizar os riscos e aproveitar as atividades aquáticas com tranquilidade.