"Vamos trazer todos os brasileiros que quiserem voltar", afirma José Múcio, ministro da Defesa
Nesta sexta (13), 69 pessoas foram resgatadas. Cinco ficaram no Recife e 64 seguiram para São Paulo
O terceiro avião da Força Aérea Brasileira (FAB) trazendo brasileiros repatriados de Israel após os ataques do grupo extremista Hamas pousou no Aeroporto do Recife às 06h07 desta sexta-feira (13). Os passageiros foram recepcionados pela vice-governadora de PE, Priscila Krause, e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. A bordo da aeronave modelo KC-390 estavam 69 pessoas, sendo que cinco desembarcaram no Recife. As demais irão para a Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP).
O ministro da Defesa, José Múcio, reafirmou que a operação "Voltando em Paz", do Governo Federal, sob orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está comprometida em repatriar todos os brasileiros que desejam deixar a região afetada pelo conflito entre Israel e o Hamas.
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“Temos em torno de 2.500 inscritos e virão todos. Essa semana, fechamos com 900 pessoas resgatadas, até domingo. E ainda ficam outras pessoas que nós vamos buscar. Esses aviões que vão, estão aguardando exatamente os brasileiros que estão na Faixa de Gaza, nas áreas mais perigosas", disse José Múcio.
E continuou: "Vamos trazer todos os brasileiros que estão na região, inclusive buscando apoio de países vizinhos para evacuar outros brasileiros nas proximidades. Mas tem gente que trabalha por lá, gente que não quer voltar. Inclusive, recebi um telefonema de uma família que queria trazer a filha, mas a filha não quis voltar. Tem gente que não quer voltar porque estão em áreas mais seguras, mas quem quiser voltar para casa, nós estamos fazendo o melhor que o brasileiro tem, que é a fraternidade", finalizou Múcio.
A situação mais complicada é a de 28 brasileiros que estão na Faixa de Gaza, a região mais crítica da guerra. Apesar dos esforços do governo federal, ainda não há uma data para que essa operação de resgate aconteça, já que o Brasil precisa da ajuda do Egito. Os dois países negociam a possibilidade de um corredor humanitário para o deslocamento das pessoas que desejam deixar Gaza.