Variante Ômicron já é dominante entre os casos de Covid em Pernambuco, diz SES-PE
Dos 183 genomas analisados, 124 (68%) foram identificados como linhagem Ômicron
Foi divulgado no fim da tarde desta sexta-feira (14), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), que um novo relatório de circulação de linhagens de SARS-CoV-2, elaborado pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz-PE), aponta a prevalência da variante Ômicron em Pernambuco.
Dos 183 genomas analisados, 124 (68%) foram identificados como linhagem Ômicron e 59 amostras (32%) foram identificados como linhagem Delta. As amostras analisadas foram coletadas entre os dias 26 de novembro de 2021 e 4 de janeiro deste ano.
“A predominância da variante Ômicron nos traz uma preocupação adicional já que sua velocidade de transmissão é muito superior às outras variantes. Isso só reforça a importância da vacinação. A doença nos não vacinadas tem um impacto muito maior, podendo significar hospitalização e morte", afirmou o o secretário estadual de Saúde, André Longo.
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Os casos de Ômicron foram registrados a partir da coleta de pacientes provenientes de cinco cidades. São elas: Recife (59), Ipojuca (1), Caruaru (1), Salgueiro (2), além da Ilha de Fernando de Noronha (61). Nesta sexta, Pernambuco registrou 1.500 novos casos e cinco mortes por Covid-19 nas últimas 24h.
Já as amostras analisadas identificadas com a variante Delta são de pacientes provenientes das cidades do Recife (31), Belém do São Francisco (3), Olinda (1), Salgueiro (3), Mirandiba (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Serra Talhada (4), Caruaru (3), Goiana (1), Cabo de Santo Agostinho (4), João Alfredo (1), Serrita (1), Timbaúba (1), Feira Nova (1), Araripina (1), Frei Miguelinho (1), Santa Cruz do Capibaribe (1).
"A ômicron ainda traz um risco adicional para as atividades econômicas e sociais. É preciso que todos tenham a consciência que a Covid-19 ainda é uma ameaça e que as vacinas são nossa principal aliada para a proteção das vidas dos pernambucanos. É fundamental o respeito aos protocolos e o reforço nos cuidados para minimizar a aceleração viral e evitar ainda mais pressão sobre a rede de saúde”, reforçou Longo.