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Crise energética

Versalhes e Louvre apagarão as luzes mais cedo para enfrentar a crise de energia na França

O objetivo do "plano de emergência é conseguir a queda de 10% do consumo" da cidade, afirmam autoridades

A ministra da Cultura da França, Rima Abdul-Malak, deixa a reunião semanal do gabinete no Palácio do Eliseu, em Paris, em 14 de setembro de 2022A ministra da Cultura da França, Rima Abdul-Malak, deixa a reunião semanal do gabinete no Palácio do Eliseu, em Paris, em 14 de setembro de 2022 - Foto: Ludovic Marin / AFP

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Depois da Torre Eiffel chegou a vez do Museu do Louvre e do Palácio de Versalhes: os dois locais apagarão as luzes mais cedo, uma medida "simbólica" para conscientizar a população sobre a crise de energia na França, anunciou a ministra da Cultura, Rima Abdul Malak. 

"A partir da noite de sábado, a pirâmide do Louvre será apagada às 23h ao invés de 1h da manhã", afirmou a ministra ao canal France 2, após as medidas similares adotadas pela prefeitura de Paris, que decidiu esta semana desligar mais cedo a iluminação da Torre Eiffel e da sede da prefeitura.

"Vamos apagar a iluminação da fachada do Palácio de Versalhes às 22h, em vez das 23h da próxima semana", acrescentou.

"Os símbolos são importantes para conscientizar a população", declarou a ministra, embora tenha admitido que as "medidas simbólicas" não são suficientes.

Rima Abdul Malak pediu ações concretas de transição ecológica em museus, cinemas, teatros e no "conjunto dos locais culturais da França".

A prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, anunciou esta semana que a Prefeitura de Paris, a Torre Eiffel, a Torre de Santiago, os museus municipais e as prefeituras distritais não serão mais iluminadas à noite a partir de 23 de setembro para enfrentar a crise energética.

Hidalgo afirmou ainda que a temperatura da calefação nos prédios municipais será reduzida de 19 para 18 ºC durante o dia e para 12 ºC durante a noite e nos fins de semana, quando os imóveis estiverem vazios.

O objetivo do "plano de emergência é conseguir a queda de 10% do consumo" da cidade, o equivalente ao "consumo de energia em 226 escolas", afirmou a prefeita.

Os preços da energia, em particular do gás, registraram forte alta nos últimos meses devido à guerra na Ucrânia.

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