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Diplomacia

Vice-presidente dos EUA inicia em Gana sua viagem por três países africanos

Estados Unidos vão entregar um pacote de ajuda de 139 milhões de dólares para ajudar na crise econômica do local

O fundador do Vibrate Space, Sandy Alibo, dá as boas-vindas à vice-presidente dos EUA, Kamala Harris (C-R), no Vibrate Space, um estúdio de gravação comunitário para jovens criativos, no Freedom Skatepark em Accra, Gana.O fundador do Vibrate Space, Sandy Alibo, dá as boas-vindas à vice-presidente dos EUA, Kamala Harris (C-R), no Vibrate Space, um estúdio de gravação comunitário para jovens criativos, no Freedom Skatepark em Accra, Gana. - Foto: Nipah Dennis/AFP

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, encontrou-se com o presidente de Gana, Nana Akufo-Addo, em Acra nesta segunda-feira (27), na primeira etapa de uma viagem a três países da África.

Os Estados Unidos vão entregar um pacote de ajuda de 139 milhões de dólares (R$ 735,5 milhões) a este pequeno país da África Ocidental, que enfrenta uma grave crise econômica.

A viagem de Harris a Gana, Tanzânia e Zâmbia ocorre depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, um democrata, realizou uma cúpula em Washington com líderes africanos em dezembro, uma tentativa de conter a crescente influência da China e da Rússia na região.

Akufo-Addo cumprimentou Harris do lado de fora do palácio presidencial na capital Acra antes da reunião bilateral.

"Estamos ansiosos para usar esta sua visita como um trampolim para renovar e expandir nossas relações", disse o líder de Gana.

O país africano sofre uma crise econômica aguda, com inflação de 50% e uma dívida crescente que levou as autoridades a negociar um crédito de 3 bilhões de dólares (R$ 15,8 bilhões) com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Harris se reuniu com empresários, estudantes, grupos de mulheres e agricultores. Também visitará um forte na cidade de Cape Coast, símbolo da tragédia da escravidão.

Após sua visita a Gana, Harris visitará Dar es Salaam, na Tanzânia, na quarta-feira.

A viagem de Harris faz parte da estratégia dos Estados Unidos de aprofundar os laços com uma região que foi amplamente ignorada pelo republicano Donald Trump.

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