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Higiene

Vídeo destaca quantidade impressionante de bactérias em secadores de mãos elétricos

Criador do experimento, Dallin Lewis, morador de Utah, nos EUA, disse que esse resultado conseguiu surpreendê-lo mais do que os realizados em telefones e bombas de gasolina

Vídeo destaca quantidade impressionante de bactérias em secadores de mãos elétricosVídeo destaca quantidade impressionante de bactérias em secadores de mãos elétricos - Foto: Reprodução/TikTok

O vídeo de um experimento que buscou verificar as impurezas de um secador de mãos elétrico posto num banheiro público da cidade de Provo, no estado americano de Utah, tem impressionado internautas. Esses dispositivos já são cientificamente conhecidos por conterem bactérias, que acabam sendo transferidas para as mãos dos usuários logo após serem lavadas, mas tal iniciativa chama atenção por conseguir mostrar isso visualmente. Publicada em 11 de julho no TikTok da empresa @phonesoap, que vende esterilizadores de luz ultravioleta UV-C com o objetivo de combater germes, ela já foi vista 24,2 milhões de vezes.

Responsável pela postagem, Dallin Lewis, de 33 anos, explicou ao South West News Service (SWNS) que, no mês de junho, colocou placas de Petri embaixo de secadores de mãos em vários banheiros e depois as reservou num recipiente por três dias. Em seguida, gravou o resultado de seu experimento para compartilhar com os seguidores do perfil da empresa o tanto de bactérias provenientes desses dispositivos e como que elas são facilmente levadas para as mãos das pessoas.

Dallin também comparou suas amostras coletadas a partir das máquinas com uma que deveria imitar a secagem das mãos de alguém naturalmente, sem o uso do equipamento. Enquanto o teste de controle, ou seja, o método de secagem natural, não mostrou presença de bactérias, ele visualizou manchas brancas nas placas de Petri que foram mantidas sob secadores de mãos elétricos, indicando uma quantidade considerável delas.

Dallin disse ao SWNS que o resultado do secador de mão conseguiu surpreendê-lo mais do que seus experimentos com telefones e bombas de gasolina. Ele explicou que, embora tivesse expectativa por encontrar bactérias, não imaginou que seria daquele nível que viu.

Segundo uma pesquisa da Universidade de Connecticut (EUA), publicada na revista “Applied and Environmental Microbiology” em 2018, os secadores de mãos elétricos disseminam bactérias nocivas. E se a descarga é dada com o vaso destampado, quando o secador é ligado, a máquina suga e aquece o ar do recinto cheio de bactérias fecais e as expele de volta nas mãos do usuário.

Em 2014, um estudo semelhante, realizado na Universidade de Leeds, no Reino Unido; no Hospital Saint-Antoine de Paris, na França; e na Universidade de Udine, na Itália, também verificou presença de bactérias nos secadores automáticos. E ainda que, caso alguém não lave as mãos adequadamente, ao colocá-las sob o jato de ar quente, acaba contribuindo com a disseminação das bactérias residuais.

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